Exército sul-coreano diz que Coreia do Norte fez novo lançamento de míssil

A Coreia do Norte fez, nesse domingo (28), um novo lançamento de míssil balístico a partir do Litoral Leste, informou o Exército sul-coreano.

De acordo com a Agência EFE, o lançamento foi feito às 5h39 (horário local, 17h39 de domingo em Brasília) da cidade de Wonsan, no Sudeste do país.  O Estado Maior Conjunto sul-coreano acredita que se trata de um míssil do tipo Scud. O projétil percorreu 450 quilômetros na direção leste, segundo a Coreia do Sul, que está analisando mais informações com os Estados Unidos.

O presidente sul-coreano Moon Jae-in convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para tratar do último ato do país vizinho, informou a agência local Yonhap.

Este é o nono teste desse tipo neste ano e o terceiro desde que Moon chegou à presidência da Coreia do Sul. O mais recente ocorreu no último dia 21. O regime liderado por Kim Jong-un assegurou, à época, ter testado um novo tipo de projétil, o Pukguksong-2, com o qual considera ter obtido dados valiosos para o seu programa armamentista.

Apenas uma semana antes, em 15 de maio, a Coreia do Norte lançou o Hwasong 12, outro novo projétil de médio alcance, mostrando importantes avanços em relação ao desenvolvimento de um míssil intercontinental com chance de alcançar o território americano.

Os constantes ensaios armamentistas do país levaram a um aumento da tensão na região e à piora da relação com o governo do presidente norte-americano, Donald Trump.

Os especialistas consideram que, com esses últimos testes, o regime de Kim estaria pondo à prova o novo governo sul-coreano, que chegou ao poder no início do mês com a promessa de melhorar os laços com o Norte, mantendo, ao mesmo tempo, o mecanismo de sanções que pesam sobre o país vizinho.

Fonte: Agência Brasil

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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