Exploração arqueológica: Centro de Garanhuns revela vestígios históricos

exploracao-arqueologica3A-centro-de-garanhuns-revela-vestigios-historicos

Centro de Garanhuns pode abrigar patrimônio arqueológico como o Marco Zero e a Colunata, que guardam memórias da formação da cidade no Agreste de Pernambuco. Os monumentos presentes no Centro podem revelar vestígios arqueológicos importantes que remetem aos primeiros habitantes da região. Pesquisas indicam que ainda há áreas a serem exploradas, onde podem ser encontradas cerâmicas, ossadas e outros objetos que contribuem para reconstruir a história das primeiras gerações locais.

O historiador Eduardo Silva ressalta que a região concentra registros valiosos da história de Garanhuns, mencionando a primeira cadeia, a antiga Câmara de Vereadores e a matriz de Santo Antônio, que provavelmente possuía um cemitério nos arredores. Recentemente revitalizadas, as áreas na Avenida Santo Antônio receberam melhorias, porém é fundamental manter a atenção para a preservação do patrimônio histórico, incluindo possíveis vestígios arqueológicos ainda não documentados.

O Ministério Público Federal emitiu uma recomendação à Prefeitura de Garanhuns para garantir a proteção do patrimônio arqueológico existente. A solicitação inclui a regularização das obras na Avenida Santo Antônio junto ao Iphan e a elaboração de um Plano de Manejo Arqueológico para preservar quaisquer descobertas futuras. A presença de profissionais especializados durante as escavações é essencial para evitar danos aos patrimônios, conforme destaca o historiador Eduardo Silva.

O secretário de Meio Ambiente, Neilton Cavalcante Falcão, assegura que a prefeitura já adotou medidas preventivas durante as obras, como a contratação de um arqueólogo para monitorar as escavações. Ainda assim, as recomendações do MPF serão formalizadas em um Termo de Ajustamento de Conduta com o Iphan para assegurar a conformidade legal. A interdisciplinaridade entre arqueologia, história e geografia é crucial para compreender o passado sem comprometer o presente, conforme pontua o historiador Eduardo Silva.

A prefeitura se comprometeu a colaborar com os órgãos de controle e conciliar o desenvolvimento urbano com a preservação do patrimônio histórico. O município tem o prazo de 15 dias úteis para comunicar ao MPF as medidas que serão adotadas em resposta à recomendação, demonstrando a importância atribuída à proteção dos patrimônios arqueológicos de Garanhuns.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp