Explorando o Manguezal da APA de Guapimirim com o Príncipe William: Guardiões da Natureza em Destaque

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Durante a sua visita ao Rio de Janeiro, o príncipe William teve a oportunidade de conhecer de perto o trabalho de três guardiões do mangue, que se dedicam à preservação do maior manguezal do estado do RJ. Acompanhado por Adilson Fernandes, conhecido como Russo, Breno Herrera e Maurício Muniz, o herdeiro britânico teve a oportunidade de explorar os canais e rios da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, trocando o cenário urbano pela exuberante natureza verde e silenciosa.

Adilson Fernandes, um fiscal do mangue de 66 anos, é responsável por percorrer diariamente as águas da APA de Guapimirim, garantindo a preservação do ecossistema e notificando infratores. Antes de se dedicar à proteção do mangue, Adilson passou três décadas trabalhando em olarias na região. Já Breno Herrera, conhecido como o Curupira do mangue, é um renomado biólogo que atua como gerente do Instituto Chico Mendes na região sudeste, tendo sido crucial na criação do Comitê Gestor da APA de Guapimirim. Por sua vez, Maurício Muniz também é biólogo e um dos principais especialistas na dinâmica ambiental da Baía de Guanabara, sendo fundamental para a explicação da importância dos manguezais para o equilíbrio da região.

A APA de Guapimirim, criada em 1984, foi a primeira do país destinada a proteger os manguezais, atuando na preservação de remanescentes localizados no recôncavo leste da Baía de Guanabara. Com cerca de 14 mil hectares, a área abrange parte dos municípios de Magé, Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo, sendo um importante refúgio de biodiversidade, com espécies como manguezais vermelhos, pretos e brancos, além de diversas aves, mamíferos e peixes.

Durante a visita do príncipe William, foi possível acompanhar de perto a beleza natural e a importância da preservação do manguezal da APA de Guapimirim, que continua a resistir entre as águas e árvores, refletindo a história da Baía de Guanabara. Através do trabalho incansável desses guardiões da natureza, a região se mantém viva e próspera, oferecendo um vislumbre de um ambiente preservado e intocado.

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