Explosão causa desabamento de prédio em Maceió

Na madrugada de quinta-feira, 7 de novembro, uma explosão ocorreu no Residencial Maceió I, na Cidade Universitária de Maceió, resultando no desabamento de um prédio e deixando um rastro de destruição e tragédia. A suspeita inicial do Corpo de Bombeiros é que a explosão foi causada por um vazamento de gás de cozinha.
 
A explosão, que aconteceu por volta das 4h30, foi tão intensa que destruiu completamente o prédio, formado por um piso térreo e um andar, com quatro apartamentos do tipo duplex em cada pavimento. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de três pessoas: Tharlison Felipe, de 10 anos; Gilvan da Silva, avô de Tharlison, de 67 anos; e Wesley, cuja idade não foi divulgada.
 
Além das vítimas fatais, cinco pessoas feridas foram levadas para o Hospital Geral do Estado (HGE), incluindo a avó e o irmão de Tharlison. Ainda não há informações sobre o estado de saúde delas. O cenário no local é de grande destruição, com escombros e móveis quebrados espalhados pela rua. A Polícia Militar isolou a região para garantir a segurança.
 
“Há um cheiro de gás muito forte. Nós socorremos cinco pessoas para o Hospital Geral do Estado e três corpos dos escombros”, disse o tenente Anselmo do Corpo de Bombeiros.
 
Moradores do entorno do prédio se mobilizaram para ajudar nas buscas por sobreviventes entre os escombros. “Eu vi muita gente gritando e ajudei como eu pude. Foi tudo muito triste”, contou o morador Brás. A aposentada Maria, vizinha do prédio que desabou, ficou ferida por estilhaços. “Eu moro no prédio vizinho e me acordei no susto com o impacto da explosão. Fiquei ferida na cabeça por estilhaços. Mas graças a Deus estou bem”, disse Maria.
 
A Defesa Civil de Maceió esteve no local para avaliar a estrutura dos prédios vizinhos e interditou seis deles para garantir a segurança das pessoas. “Ainda não sabemos o que aconteceu, mas estamos avaliando todos os imóveis para garantir a segurança das pessoas”, explicou o coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre.
 
Uma perícia no local será realizada ainda hoje para determinar as causas exatas da explosão. Enquanto isso, a comunidade local continua a lidar com o impacto da tragédia.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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