A estudante Annelise Lopes de Andrade de 16 anos ficou com 70% do corpo queimado após experimento na aula de química. O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (30/11), no Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, em Anápolis, à 55km de Goiânia. A adolescente estava acompanhada de colegas quando a explosão ocorreu, somente ela se feriu.

Annelise está internada em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL). De acordo com o último boletim médico, a adolescente respira com ajuda de aparelhos.

O ocorrido

De acordo com a direção escolar, a turma estava com as atividades remotas esta semana, mas pediu autorização para irem ao colégio realizar um experimento de química. A coordenação da escola atendeu ao pedido e disponibilizou uma sala para os estudantes. Ambos são do 2º ano.

A intenção era gravar um vídeo da atividade e Annelise era quem estava com o celular filmando. A coordenação alega que não foi informada que os alunos usariam álcool no experimento. Nenhum professor ou monitor estava presente durante a atividade.

Ainda segundo a coordenação, os alunos colocaram fogo no álcool, mas acharam que não tinha pego e por isso, foram colocar mais, quando ocorreu a explosão. Ao ouvir os gritos, funcionários da escola correram até o sala, onde avistaram Annelise em chamas. Imediatamente, eles levaram a adolescente para debaixo de um chuveiro até a chegada do corpo de bombeiros. Annelise foi atendida no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis, mas precisou levada de helicóptero ate o Hugol.

Nota Secretaria de Estado de Educação (Seduc)

Informa que vai tomar todas a providencias para investigar o fato. As imagens das câmeras de segurança do colégio foram solicitadas para entender o que aconteceu. O caso é investigado pelo polícia civil.

NOTA-SEDUC

“A respeito da solicitação deste veículo de comunicação, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc/Goiás) responde o que se segue:

A Secretaria de Estado da Educação dá total apoio aos familiares e uma equipe multidisciplinar acompanha a situação. A Coordenação Regional de Educação de Anápolis, a qual a escola é jurisdicionada, verifica os detalhes dentro da escola, com suporte aos demais adolescentes. A Seduc toma todas as providências para investigar o fato.

Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc)”

 

 

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