Explosão seguida de incêndio atinge hospital de oncologia no Paraná 

O Ambulatório de Oncologia e Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, no Paraná, sofreu uma explosão, seguida de um incêndio, na manhã desta terça-feira, 31. O local danificado era onde as crianças recebiam tratamento de quimioterapia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, um funcionário do hospital, de 39 anos, ficou ferido. A instituição informou que o homem teve queimaduras de segundo grau na perna direita e que o estado de saúde dele é considerado estável.

O hospital também relatou que a explosão e incêndio ocorreram antes dos atendimentos médicos da manhã, por isso, não havia nenhuma criança ou outros pacientes.

Através de uma nota, o hospital informou que a causa do acidente foi um possível vazamento na rede de oxigênio no setor de oncologia e hematologia do hospital, o que será investigado pelo Corpo de Bombeiros.

“Para manter o atendimento aos pacientes, a instituição está preparando um espaço alternativo. Todas as equipes do Hospital estão empenhadas para organizar os espaços atingidos e de realocação e para que tudo normalize o quanto antes.”

Atendimentos no Serviço de Ortopedia, além de exames de ecocardio, holter, eletroencefalo e raio-x, serão agendados.

Nota completa do hospital

“Uma explosão, seguida de um incêndio ocorreu no Ambulatório de Oncologia e Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe, onde as crianças recebem o tratamento de quimioterapia, por volta das 7h30 desta terça-feira, dia 31. No período, ainda não haviam pacientes, pois o atendimento nesta unidade inicia às 8h.

Aparentemente, a causa foi um vazamento na rede de oxigênio, o que ainda será confirmado pelo Corpo de Bombeiros. A equipe de manutenção foi chamada assim que a enfermagem detectou o vazamento, que gerou a explosão.

No espaço, estavam presentes dois colaboradores, da enfermagem e da manutenção. Esse último colaborador, de 39 anos e que atua há três anos no Pequeno Príncipe, sofreu queimaduras leves e foi encaminhado para atendimento.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e quando chegou já não havia mais riscos, porque o fogo foi contido pela Brigada de Incêndio do Hospital. A atuação deles foi fundamental para que o incêndio não se alastrasse para as demais áreas.

Por ora, os atendimentos no Serviço de Ortopedia – localizada ao lado do setor atingido pelo fogo – e exames de ecocardio, holter, eletroencefalo e raio-x serão reagendados para o mais breve possível. O Ambulatório de Oncologia e Hematologia foi devastado pelo incêndio e será necessário reconstruí-lo total. Para manter o atendimento aos pacientes, a instituição está preparando um espaço alternativo. Todas as equipes do Hospital estão empenhadas para organizar os espaços atingidos e de realocação e para que tudo normalize o quanto antes.

O Hospital Pequeno Príncipe se solidariza com o colaborador ferido, pacientes, famílias e demais equipes impactadas e reforça que está atuando para que os atendimentos sejam restabelecidos com qualidade e segurança para os pacientes, familiares e profissionais o mais breve possível.”

Assista ao vídeo de como ficou o hospital:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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