Explosivos furtados de pedreira obrigam moradores a sair de casa no Paraná: Polícia

explosivos-furtados-de-pedreira-obrigam-moradores-a-sair-de-casa-no-parana3A-policia

Explosivos que obrigaram mais de 100 moradores a saírem de casa no Paraná foram furtados de pedreira, diz polícia

Material foi encontrado em Campo Mourão após caminhonete ser vista com aviso de ‘cuidado explosivo’ em caixas. Investigações continuam para identificar suspeitos.

Explosivos estavam em caminhonete estacionada em um terreno vazio da cidade. — Foto: PM-PR

Os 237 kg de explosivos encontrados em uma caminhonete em Campo Mourão, no centro-oeste do estado, foram furtados de uma pedreira – local para extração de rochas e minerais para obras. A informação foi confirmada pela Polícia Civil (PC-PR), em nota enviada ao DE, nesta quinta-feira (10).

No dia 1º de julho, mais de 100 pessoas que moram na região do Jardim Lar Paraná tiveram que deixar as casas pelo risco de explosão. O material foi recolhido pelo Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e, depois, rastreado usando a numeração do lote.

> “Depois da ação de apreensão da PM, a PCPR realizou a investigação que permitiu o rastreamento do material”, diz a nota enviada ao DE.

O nome da pedreira de onde os explosivos foram furtados não foi divulgado oficialmente. Entretanto, a polícia informou que o material foi levado do local em 2024. À época, um homem de 38 anos foi preso em flagrante.

Até o momento, não foram divulgadas informações sobre prisões relacionadas ao crime do início deste mês. “PCPR segue em diligências, aguardando análise laudos periciais para elucidar o caso”, destacou.

COMO OS EXPLOSIVOS FORAM ENCONTRADOS

Segundo o relatório divulgado, no dia 1º de julho, uma denúncia anônima informou que havia uma caminhonete em um terreno vazio. Dentro dela, era possível ver caixas de papelão com um aviso de “cuidado explosivo”. A região do Jardim Lar Paraná foi isolada e o Bope viajou de Curitiba até a cidade. O retorno dos mais de 100 moradores só foi permitido após a conclusão da retirada do material. Não foi divulgado o tempo total que as casas permaneceram desocupadas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp