Exportações goianas de milho e frango crescem no primeiro trimestre de 2023

Exportações goianas de milho e frango crescem no primeiro trimestre de 2023

As vendas externas de milho e carne de frango produzidos em Goiás aumentaram 203,8% e 49,3%, respectivamente, de janeiro a março de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. Os dados levantados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio da plataforma Comex Stat do Ministério da Economia, mostram que a comercialização do cereal totalizou US$ 218,0 milhões (em Valor FOB) e representou 7,9% do total das exportações estaduais no primeiro trimestre do ano. Já as negociações envolvendo a carne de frango somaram US$ 123 milhões, correspondendo a 4,5% das vendas externas goianas.

“As exportações de milho foram impactadas pela demanda chinesa, enquanto as vendas de carne de frango foram impulsionadas pela qualidade e boas condições sanitárias da produção goiana, que atendem aos mercados mais exigentes do mundo”, diz a superintendente de Produção Rural da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Patrícia Honorato.

Ainda segundo o levantamento, de janeiro a março deste ano, o faturamento do agro goiano com as vendas externas de carne bovina recuou 40,0%. A receita ficou em US$ 233,0 milhões, respondendo por 8,4% das exportações de Goiás. Já a soja respondeu pela maior fatia do bolo das exportações estaduais (47%). Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, também houve retração no faturamento com as vendas externas da oleaginosa (-9,87%), que somaram US$ 1,29 bilhão.

Saiba mais

O Comex Stat é um sistema para consulta e extração de dados sobre o comércio exterior brasileiro. Gerenciada pelo Ministério da Economia, a plataforma dispõe de informações a partir de 1997 e é atualizada mensalmente.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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