Exposição itinerante Favela é Giro chega a Goiânia

Estreia em Goiânia a exposição Favela é Giro, que entra em cartaz no Centro Cultural Octo Marques a partir do dia, 29. Unidade da Secretaria de Cultura, o espaço fica no Edifício Parthenon Center, centro de Goiânia. A exposição vai até o dia, 02, com entrada gratuita e visitação de segunda a domingo, das 9 às 17 horas, exceto feriados.

Favela é Giro é apresentada pelo Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e a EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico.

A mostra leva leva arte contemporânea periférica para diversas regiões do Brasil. Com curadoria de Bruna Gregório, foram selecionadas, ao todo, 20 obras que celebram as favelas brasileiras, explorando suas complexidades, belezas e desafios. O conceito central é desmistificar a imagem estereotipada das favelas, apresentando-as como centros pulsantes de cultura, criatividade e resistência.

O nome Giro está associado à gíria usada nas periferias do país em expressões como “cortar de giro”, “dar um giro” e “dar um peão” ou um “rolê”, que estão diretamente ligadas a passeio, circulação e movimento.

A exposição apresenta, por meio de obras em sua maioria audiovisuais, os “giros” que ocorrem nas mais diversas formas de território, seja no quilombo, na favela, nas aldeias, sertões ou palafitas.

Para a composição das obras, foram selecionados três pesquisadores de algumas das regiões por onde a exposição passará. O time foi composto pela artista pesquisadora Xica de Goiânia, pela fotógrafa Ana Luzes, de Vitória, e pelo rapper, pesquisador musical, ator e professor Brenalta MC, de São Sebastião.

FAVELA É GIRO

A exposição conta com a participação de diversos artistas de diferentes regiões do Brasil. De Goiânia, estão presentes o Batalhão das Gravadeiras, João Ferré, Lucas Bororo, Mayara Varalho e Marcelo Ramalho.

Do Espírito Santo, participam Iaiá Rocha, Viviane Nascimento, Ara Poty MirīTxapya (Dayanne Guarany), De Santanna (Dimas) e Meuri Ribeiro. Representando a região de São Sebastião, estão Brenalta MC, Edmarlei, Swell Nobrega, Juvenal Pereira e Jorge Mesquita. De Ferraz, participam Fabrício, MickeTranbiks, Anubis, além da dupla Silas Nascimento e Lucas Bezerra.

Próximas cidades

A exposição itinerante “Favela é Giro” também passará por Vitória (ES), de 12/11 a 16/12/2024, São Sebastião (SP), de 09/01 a 13/02/2025, Ferraz de Vasconcelos (SP), de 06/03 a 10/04/2025, encerrando a experiência em São Paulo (29/04 a 08/05/2025), na sede do Museu das Favelas.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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