Exposição traz a Goiânia pinturas que valorizam o cerrado

Exposição traz a Goiânia pinturas que valorizam o cerrado

A mostra “As cores do cerrado” chega ao Shopping Cerrado, em Goiânia, nessa segunda-feira (15) e traz 30 pinturas em tela assinadas pela artista plástica Lourdes de Deus, abordando a preservação e valorização do cerrado, principalmente goiano. Os trabalhos são produzidos em tinta acrílica sobre tela e retratam desde a fauna e a flore até o regionalismo e a cultura interiorana por meio da arte “naïf”, classificação que designa artistas autodidatas que criam uma forma pessoal de expressar suas emoções.

Nascida em Custódia, Pernambuco, em 1959, Lourdes mudou-se para Osasco quando tinha apenas dois anos de idade. Casou-se com o pintor naïf Waldomiro de Deus, em 1976, e convivendo com o dia-a-dia do artista, passou a tomar gosto pela arte, começando a pintar em 1992. A artista plástica já realizou exposições em Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e, ainda, no Museu Internacional de Arte Naïf de Magog (MIANM), em Quebec, no Canadá.

As obras estão disponíveis para venda e podem ser conferidas no térreo do centro de compras de segunda a sábado, das 10 às 22 horas, e aos domingos e feriados, das 11 às 20 horas, por prazo indeterminado. A entrada é gratuita. O Shopping Cerrado está localizado na Avenida Anhanguera, no Setor Aeroviário, em Goiânia.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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