Expresso atinge 90% de aprovação em 2022

Sistema de avaliação dos canais presenciais do Expresso permite acompanhamento das demandas do usuário e adequação de serviços às suas necessidades

O Expresso – programa do Governo de Goiás que disponibiliza serviços estaduais nas modalidades digital e presencial – registrou, durante o ano de 2022, índice de 90% de aprovação dos usuários que utilizaram um dos canais de interação com atendimento em local físico. Mais de 240 municípios do Estado contam com uma dessas opções, seja por meio dos balcões (em parceria com as prefeituras), totens de autoatendimento, agências dos Correios ou unidades do Vapt Vupt.

O modelo de avaliação, baseado na metodologia Net Promoter Score (NPS), começou a ser aplicado em março de 2022 e consiste no registro, de forma voluntária, de uma pontuação de zero a 10 para o serviço recebido. O índice final considera a média das notas recebidas nas avaliações, respondidas por cerca de 140 mil usuários que utilizaram um dos canais presenciais do Expresso.

Durante o processo, além de atribuir nota, o cidadão pode registrar comentários ou deixar sugestões de melhorias do atendimento. O procedimento pode ser feito também quando o usuário utiliza o canal digital para acessar os atendimentos do Estado, por meio do site.

O Expresso foi criado com o propósito de facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços estaduais e oferece hoje mais de 100 atividades na modalidade digital. Pensando na democratização do acesso a essas opções, o Governo de Goiás levou também canais presenciais do Expresso para todas as regiões do Estado.

Para o secretário da Administração, Alexandre Demartini, a implantação de postos presenciais é tão importante quanto o esforço de modernização dos canais digitais. “É essencial expandir os canais de atendimento, sem descuidar de nenhum goiano, mesmo aqueles com pouca familiaridade digital. Disponibilizar meios para facilitar a vida do usuário que precisa resolver suas demandas é assegurar garantia plena à cidadania”, pontua Demartini.

No site da Secretaria da Administração (Sead) é possível consultar todos os locais do Estado que contam com algum dos canais presenciais do programa Expresso. Pelo portal Expresso é possível consultar os serviços disponíveis em cada uma das modalidades, bem como estão disponíveis mais de 110 interações pelo endereço eletrônico.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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