Expresso concorre a premiação nacional de iniciativas tecnológicas

O programa Expresso, do Governo de Goiás, está entre os 10 finalistas na maior premiação de iniciativas digitais do país, o Prêmio Ibest 2023. A plataforma concorre, pelo segundo ano consecutivo, na categoria Governo Estadual. Serão selecionadas as três melhores soluções de oferta de serviços públicos on-line, por meio de votação popular e júri profissional. Para votar, acesse http://premioibest.com. A votação segue até o dia 17 de setembro.

A classificação consecutiva do Expresso é fruto do processo de expansão do programa e dos serviços ofertados à população. Em 2023 o concurso recebeu inscrições de projetos em 105 categorias diferentes, considerando a presença unificada nas plataformas digitais de sites, apps e principais redes sociais. A iniciativa é considerada como a maior premiação da internet no Brasil, sendo o prêmio anual oferecido aos melhores influenciadores, profissionais e empresas do mercado digital.

Expresso

O Expresso, plataforma de serviços digitais do Governo de Goiás, oferece um leque de mais de 120 serviços, de diversos órgãos estaduais, totalmente digitalizados por meio do portal http://www.expresso.go.gov.br . Constantemente recebe novas funções, que são disponibilizadas de acordo com a demanda identificada pelas pastas. Dentre os principais serviços disponíveis na ferramenta estão a emissão da segunda via da conta de água; consulta de dados de veículos; solicitação de atestado de antecedentes criminais; impressão de boletos do Ipasgo; consulta de boletim escolar; verificação de débitos estaduais por CPF; agendamento de atendimento presencial no Vapt Vupt, entre outros.

O programa foi desenvolvido por meio de parceria entre as secretarias estaduais da Administração (Sead) e Secretaria-Geral de Governo (SGG), com o objetivo de democratizar o acesso da população aos serviços públicos, aproximando cidadão e governo. Para isso, além do portal Expresso Web, o acesso aos serviços também pode ser feito por meio do aplicativo Expresso Goiás; pelo Expresso Totem; Expresso Balcão – em parceria com as prefeituras, e Expresso Correios – em parceria com o órgão federal.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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