Expresso Correios chega a 159 municípios de Goiás

Expresso Correios chega a 159 municípios de Goiás

O Expresso Correios passa a operar, neste mês, em 159 cidades goianas. Um dos canais de interação do Expresso, plataforma de serviços digitais do Governo de Goiás, a modalidade funciona em parceria do Estado. Isso ocorre por meio da Secretaria da Administração (Sead), com a estatal federal, que disponibiliza funcionários para o atendimento presencial à população.

O Expresso Correios teve início em janeiro deste ano, com 62 municípios contemplados. Ofertam-se serviços das secretarias de Estado da Economia, Segurança Pública (SSP), Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) e Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).

Alguns exemplos são: emissão de certidão negativa; emissão de boleto do Ipasgo; mudança de plano do Ipasgo; licença de pesca estadual; atestado de antecedentes criminais; emissão guia de transito animal (1ª etapa – cadastro) e emissão guia de transito animal (2ª etapa – emissão da GTA).

Expresso em 241 municípios de Goiás

Além da parceria com os Correios, o Expresso disponibiliza ainda, em formato presencial, atendimento via balcões em parceria com as prefeituras. Ainda, totens de autoatendimento e unidades do Vapt Vupt. Dessa forma, quase todos os municípios de Goiás estão contemplados com pelo menos um desses canais.

Já o portal (expresso.go.gov.br) pode ser acessado de qualquer local do país por meio de computador ou smartphone conectado à internet. Secretário da Administração, Alexandre Demartini afirma que essa expansão é sinal de respeito aos mais de sete milhões de goianos. “O Expresso representa a democratização dos serviços estaduais. É um programa que dialoga com os diferentes públicos e que converge com o papel de uma boa gestão: servir ao cidadão com qualidade”, pontua.

O Expresso web, uma das modalidades de atendimento da plataforma, contabilizou 3,8 milhões de atendimentos desde que o governador Ronaldo Caiado lançou o programa, em maio de 2021.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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