Exumação do sogro suspeito de envenenar bolo em investigação no RS

Corpo do sogro de suspeita de envenenar bolo é exumado no RS

Investigação apura se sogro de suspeita de triplo homicídio foi envenenado meses antes. Ao todo, três pessoas morreram ao comerem o bolo.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou, nesta quarta-feira (8/1), a exumação do corpo de Paulo Luiz dos Anjos, sogro de Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar um bolo que resultou na morte de três pessoas em uma confraternização familiar em Torres, no Rio Grande do Sul.

A exumação foi solicitada pela Polícia Civil para investigar a possibilidade de que Paulo Luiz também tenha sido vítima de envenenamento.

Paulo Luiz dos Anjos faleceu em setembro de 2024, após apresentar sintomas de uma severa infecção intestinal. Na ocasião, ele havia consumido café com leite em pó e bananas, alimentos trazidos por Deise e sua família durante uma visita ao casal em agosto. Sua esposa, Zeli dos Anjos, também adoeceu, mas se recuperou. Inicialmente, a morte foi atribuída a causas naturais, mas o episódio envolvendo o bolo levantou suspeitas.

CASO DO BOLO ENVENENADO

O caso que chamou a atenção das autoridades ocorreu no último 23 de dezembro, durante uma confraternização familiar. Sete membros da mesma família se reuniram para um café da tarde e, pouco depois, começaram a passar mal. Três mulheres faleceram: Tatiana Denize Silva dos Anjos, Maida Berenice Flores da Silva e Neuza Denize Silva dos Anjos. A perícia revelou que o bolo servido no encontro estava contaminado com arsênio, um veneno letal. Zeli, sogra de Deise, foi quem preparou o bolo com farinha fornecida pela suspeita.

Deise Moura dos Anjos foi presa preventivamente e enfrenta acusações de triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio. As investigações revelaram que Deise realizou diversas pesquisas na internet sobre venenos. Em novembro, pouco antes do incidente, ela buscou termos como “veneno para o coração” e “veneno para humanos” em lojas virtuais. Essas informações reforçaram as suspeitas de premeditação dos crimes.

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Vídeo: Câmeras Corporais de PMs registram morte de estudante de medicina na Vila Mariana – Vídeos impactantes.

Vídeo: câmeras corporais de PMs revelam morte de estudante de medicina

Estudante de medicina foi morto em abordagem da PM na Vila Mariana, zona sul de
SP. Família classificou caso como execução “covarde”. Veja

São Paulo — Os vídeos com as gravações das câmeras corporais dos policiais
militares envolvidos na morte do
estudante Marco Aurélio Cárdenas, em 20 de novembro de 2024
chegaram ao conhecimento dos familiares da vítima, que assistiram, nesta
sexta-feira (10/1), pela televisão, as imagens dos agentes que participaram da
abordagem, ocorrida em um hotel na Vila Mariana, em São Paulo.

O médico Julio César Acosta Navarro, pai de Marco Aurélio Cárdenas Acosta,
lamentou a execução “covarde” de seu filho e disse estar vivendo “tempos de
guerra da maldade, da criminalidade contra a nação, contra os inocentes”.

Julio relatou ao DE que não havia visto o vídeo das câmeras até esta
sexta-feira. “Acabo de ver, pela televisão, como foi executado o meu filho,
covardemente, e não foi socorrido por esse lixos desses soldados. Quero que
saibam que eles merecem a pena de morte, pela lei”, lamentou o médico.

“O uso de arma de um militar contra os inocentes é crime”, acrescentou o pai do
jovem em áudio.

O DE teve acesso ao material das câmeras corporais dos dois policiais
militares envolvidos na ação.

No primeiro vídeo, é possível ver o soldado da PM Guilherme Augusto desembarcar
do carro após o estudante dar um tapa no retrovisor da viatura. Ele corre atrás
do rapaz, dá ordem para que ele pare. Marco Aurélio entra no hotel e fica
encurralado. As imagens são fortes. O jovem tenta pegar a perna do outro PM e é
alvejado por um disparo. Veja:

No segundo vídeo, vemos a câmera do soldado Prado, que está ao volante. Ele
acompanha ainda dentro da viatura a perseguição do colega ao estudante. Em
seguida, ele para a viatura e entra no hotel. Na sequência, ouve-se o disparo.
Então, o policial sai e pede apoio. Depois, ele solicita uma unidade de resgate. Veja:

Veja imagens:

Estudante é encurralado por PMs
PM tenta conter estudante
Estudante segura perna de policial
Estudante segura perna de policial
Estudante segura perna de policial
Fechar modal.
Estudante é encurralado por PMs
Estudante é encurralado por PMs
PM tenta conter estudante
Estudante segura perna de policial
Estudante segura perna de policial
Estudante segura perna de policial
Estudante empurra policial, que cai no chão

Um relatório de investigação sobre a morte do estudante
mostrou que o jovem, de 22 anos, foi encurralado pelos policiais militares antes
de ser baleado pelo policial militar Guilherme Augusto Macedo. O documento, que mostra as imagens captadas pelas
câmeras corporais acopladas às fardas dos agentes, afirma que as últimas
palavras de Marco Aurélio teriam sido: “Tira a mão de mim”.

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PAIS DO ESTUDANTE CRITICAM TARCÍSIO E DERRITE

Em uma coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (8/1), os pais de Marco
Aurélio criticaram a demora no fornecimento das imagens do crime, o que
consideram acobertamento da ação e pediram a condenação de todos os envolvidos,
inclusive superiores como o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite,
e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O pai de Marco Aurélio, o médico Julio César Acosta Navarro, disse que vai lutar
pela condenação de todos os responsáveis pelo crime, apontando inclusive o
relatório como prova.“A PM fez um B.O. falso. Aqui [no relatório] estão todas as
artimanhas”, disse o pai, entre outras coisas.

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