FAB encontra segundo corpo em busca por lancha desaparecida em Itanhaém, SP: familiar é identificado

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A Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou um segundo corpo durante as buscas pela lancha que desapareceu no mar com três tripulantes em Itanhaém, no litoral de São Paulo. De acordo com informações obtidas, o cadáver ainda não foi retirado da água, o que dificulta sua identificação. A embarcação ainda não foi localizada.

As vítimas são da mesma família: o veterinário Bruno Silva Dias, seu pai Lucídio Francisco Dias e sua mãe Maria Aparecida da Silva Dias. A FAB informou que dois corpos foram descobertos próximos à Ilha das Couves, em Ubatuba. O corpo de Maria Aparecida da Silva Dias, de 56 anos, foi encontrado e retirado pelo GBMar. Ela estava usando colete salva-vidas na direção da Barra do Sahy. O segundo corpo ainda está no mar e não foi identificado.

A Marinha do Brasil continua realizando buscas pelos outros dois desaparecidos: Bruno Silva Dias e seu pai, Lucídio Francisco Dias. A operação conta com o apoio da FAB na tentativa de localizar os desaparecidos na região de Itanhaém.

Bruno Silva Dias, juntamente com seus pais, residia em Matão, interior de São Paulo, antes de se mudar para Guarujá. O veterinário se mudou há cerca de três anos para a cidade litorânea, enquanto seus pais resolveram morar no litoral há aproximadamente um ano. Bruno é casado e tem um filho de 11 anos, sendo proprietário de uma clínica veterinária em Guarujá.

Lucídio, conhecido como Seu Dias, trabalhava consertando equipamentos durante o dia e auxiliava na clínica veterinária de seu filho à noite. Maria Aparecida, também conhecida como Dona Cida, estava em processo de aposentadoria e ajudava nos cuidados do neto de 11 anos.

O Corpo de Bombeiros Marítimo foi acionado no sábado (23) para o naufrágio da embarcação com três tripulantes, cerca de 25 quilômetros da costa de Itanhaém, próximo à Ilha da Queimada Grande. A solicitação partiu do proprietário de uma marina que perdeu contato com um dos tripulantes. A lancha chamada “Jany” pode ter naufragado, mas não há confirmação devido à falta de evidências.

A situação é tratada com urgência devido ao mau tempo e baixa visibilidade, com Marinha e FAB empenhadas nas buscas. A falta de destroços ou provas do naufrágio torna o caso ainda mais desafiador. A preocupação com o paradeiro dos desaparecidos aumenta a angústia dos familiares e autoridades envolvidas na operação de resgate.

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