Nesta segunda-feira, 15, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), com vinculação junto à Força Aérea Brasileira (FAB), publicou o relatório final das investigações a respeito do acidente de Marília Mendonça. O documento apontou que a causa não foi por falha mecânica ou humana, e o órgão publicou recomendações para que casos como esse não voltem a acontecer.
As recomendações do Cenipa
Na parte de recomendações de segurança do Cenipa, o órgão publicou medidas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Em consonância com a Lei nº 7.565/1986, as recomendações são emitidas unicamente em proveito da segurança de voo”, diz parte do documento.
Para a Anac, o relatório recomendou que o órgão divulgue os ensinamentos da investigação às empresas que operam no ramo, e também que realize gestões com o Decea. O intuito é harmonizar os requisitos do RBAC 154, naquilo que diz respeito à instalação de auxílios à navegação.
Já para o Decea, a recomendação é de que se realize gestões junto à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), de modo a sinalizar, em caráter excepcional, a linha de transmissão de 69 kV no trecho correspondente ao prolongamento da pista 02 de SNCT.
Por fim, à Aneel, a recomendação é de uma avaliação, em coordenação com o Decea, do estabelecimento de requisitos de sinalização de redes de transmissão e distribuição nos arredores de aeródromos, sobretudo aqueles em regiões com relevo acidentado.