FAB posta recomendações para evitar acidentes como o de Marília Mendonça

FAB publica recomendações para evitar acidentes como o de Marília

Nesta segunda-feira, 15, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), com vinculação junto à Força Aérea Brasileira (FAB), publicou o relatório final das investigações a respeito do acidente de Marília Mendonça. O documento apontou que a causa não foi por falha mecânica ou humana, e o órgão publicou recomendações para que casos como esse não voltem a acontecer.

As recomendações do Cenipa

Na parte de recomendações de segurança do Cenipa, o órgão publicou medidas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Em consonância com a Lei nº 7.565/1986, as recomendações são emitidas unicamente em proveito da segurança de voo”, diz parte do documento.

Para a Anac, o relatório recomendou que o órgão divulgue os ensinamentos da investigação às empresas que operam no ramo, e também que realize gestões com o Decea. O intuito é harmonizar os requisitos do RBAC 154, naquilo que diz respeito à instalação de auxílios à navegação.

Já para o Decea, a recomendação é de que se realize gestões junto à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), de modo a sinalizar, em caráter excepcional, a linha de transmissão de 69 kV no trecho correspondente ao prolongamento da pista 02 de SNCT.

Por fim, à Aneel, a recomendação é de uma avaliação, em coordenação com o Decea, do estabelecimento de requisitos de sinalização de redes de transmissão e distribuição nos arredores de aeródromos, sobretudo aqueles em regiões com relevo acidentado.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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