Fábrica clandestina de armas de fogo é desarticulada em Campinorte

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia de Polícia (DP) de Campinorte, depois de diligências, prendeu em flagrante um suspeito pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. O homem, de 30 anos, tentou fugir durante a abordagem, deixando a arma de fogo em um lote baldio. A arma de fogo foi achada e apreendida.

Com a prisão do suspeito, a Polícia Civil, descobriu sobre um esquema criminoso que envolvia o comércio ilegal de arma de fogo e até uma fábrica clandestina de armas e acessórios em Campinorte. Os policiais foram até a residência de um empresário da região e nos fundos do local, acharam em funcionamento a fábrica clandestina, com aparelhos de prensa ou morsa e diversos instrumentos para fabricação de armas de fogo e acessórios, silenciadores, munições coronhadas e também para conserto de armas.

O empresário está sendo investigado por por posse ilegal de armas de fogo, munições por manter a fábrica clandestina de armas de fogo. Ele não foi preso em flagrante porque não foi encontrado no local durante a abordagem.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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