Fábrica clandestina é descoberta no Rio

Fábrica clandestina é descoberta no Rio

Foi localizado na madrugada de hoje (22), uma fábrica clandestina de armas de fogo, munições e artefatos explosivos.  Os policiais apreenderam maquinários, equipamentos táticos e coletes balísticos entre outros materiais, em uma casa na zona norte do Rio.

Na operação os policiais tiveram apoio do 3º BPM (Méier). Dois homens foram presos no local. Israel Alves Silva, 30 anos, e Rafael dos Santos Teixeira Weitzel, 25 anos. De acordo com a Secretaria de Estado de Policia Militar, Rafael tem três anotações criminais e já foi condenado por roubo majorado e receptação.

No local, foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola calibre.357, um rifle calibre 22, duas espingardas de ar comprimido,12 plataformas de fuzil, cerca de 4 mil e 800 munições de diversos calibres, 27 quilos de pólvora, 35.600 unidades de espoleta para produção de munição.

Também foram apreendidas 100 mil unidades de estojos para recarga, três máquinas para limpeza de estojos, nove máquinas de recarga, duas balanças de precisão, seis coldres de perna, um cunhete de munição militar, duas máquinas para regulagem de estojos, uma máquina de fundir chumbo e dois coletes balísticos.

A descoberta da fábrica ocorreu após ações de inteligência iniciadas há duas semanas pelas equipes do núcleo de inteligência da UPP Vila Cruzeiro.

As investigações agora seguem a cargo da 19ªDP (Tijuca), onde o caso foi registrado.

 

Agência Brasil

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos