Fábrica de agrotóxicos falsificados é fechada em Aparecida de Goiânia

Uma fábrica clandestina de agrotóxicos foi fechada nesta quinta-feira (10) após uma ação conjunta entre o Ministério da Agricultura, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, em Aparecida de Goiânia. Quatro pessoas foram presas durante a operação.

Os produtos foram feitos sem nenhum controle ou certificação. Os insumos eram importados da China e ficavam guardados em um galpão na Vila Maria. Durante a investigação, foi descoberto um esquema de compra de agrotóxicos vencidos e roubados em um mercado paralelo, para realizar parte da produção dos produtos falsificados. Com essa prática, os produtores rurais tinham desconfiança a falta de qualidade na fabricação dos produtos, com grande parte da produção agrícola perdida. No local foram encontrados rótulos, embalagens e selos de qualidade idênticos a produtos da marca original.

Os auditores fiscais federal agropecuários (AFFAS) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o apoio da inteligência do IBAMA, da PRF, PCGO/DECAR e PMGO monitoraram o fluxo fiscal e comercial a organização criminosa em vários estados do país durante seis meses.

Sete empresas foram fiscalizadas de forma simultânea, o que rendeu um total de 128 infrações cometidas, que estão entre a manipulação de marcas sem a autorização da empresa produtora até importação de agrotóxicos sem registro no MAPA.

Além dos produtos, foram recuperados 12.715 kg de agrotóxicos furtados, que retornarão para as vítimas dos furtos.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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