Uma fábrica de sorvetes localizada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, teve suas atividades encerradas após uma consumidora compartilhar uma imagem de uma barata encontrada em um picolé. A repercussão do caso levou o Procon a autuar o estabelecimento, que poderá ser multado em mais de R$ 13 milhões. A fiscalização apontou diversas irregularidades sanitárias e estruturais, como presença de mofo nas paredes e teto, ralos inadequados, falta de telas de proteção contra pragas e ausência de licenças sanitárias e certificados dos bombeiros.
O Procon concedeu um prazo de 15 dias para que a fábrica apresente sua defesa e justificativas em relação às infrações identificadas. Após a análise das evidências e argumentações, será decidido se a multa será aplicada e qual será o valor. Ainda de acordo com o órgão, a Doce Verão, responsável pelo estabelecimento, só poderá retomar suas atividades após realizar as devidas adequações e cumprir todas as exigências legais.
A inspeção realizada por agentes da Secretaria de Defesa do Consumidor e do Procon revelou a gravidade das condições encontradas na fábrica de sorvetes, o que resultou no seu fechamento imediato. Além das infrações em relação à higiene e segurança, a falta de documentação essencial também foi apontada como motivo para a interdição. A ausência de licenças e certificados fundamentais para o funcionamento do estabelecimento é uma falha grave que terá que ser corrigida para que a Doce Verão possa operar dentro da legalidade.
A gravidade das irregularidades detectadas pela fiscalização, que incluem desde problemas estruturais até a presença de insetos em produtos alimentícios, levantou a necessidade de medidas severas por parte dos órgãos responsáveis. A imagem viralizada da barata em um picolé chocou os consumidores e exigiu uma ação imediata das autoridades competentes. A TV Globo tentou entrar em contato com os proprietários da fábrica, porém, até a última atualização desta reportagem, não obteve sucesso na comunicação.
O episódio da barata encontrada no picolé e a subsequente multa milionária imposta à fábrica de sorvetes ressaltam a importância da vigilância e fiscalização dos órgãos de defesa do consumidor. A segurança e a qualidade dos produtos oferecidos ao público devem ser prioridades para qualquer estabelecimento, a fim de garantir a confiança e o respeito dos clientes. O caso serve como alerta para a necessidade de manter rigorosos padrões de higiene e cumprir todas as normas regulamentares, a fim de evitar situações constrangedoras e prejudiciais à reputação do negócio.