Facção Povo de Israel domina o crime no Rio: golpes, extorsões e ameaças. Inscreva-se na Newsletter para ficar por dentro!

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O Povo de Israel é uma facção criminosa conhecida por cometer extorsões e golpes de dentro dos presídios. Atualmente, a organização já supera outras facções do tráfico em número de presos, o que demonstra a sua influência e poder dentro do sistema prisional. Os chefes da quadrilha somam um total de 156 anos de condenação, evidenciando a gravidade dos crimes cometidos por esses membros. A atuação do Povo de Israel não se restringe apenas ao ambiente carcerário, mas também se estende para ameaçar comerciantes e moradores em áreas dominadas por outras facções.

A morte de Avelino Gonçalves Lima, conhecido como Alvinho ou Vilão, chefe do Povo de Israel, chamou a atenção da imprensa e da opinião pública. Internado em um hospital particular no Grajaú, na Zona Norte do Rio, Lima faleceu de câncer após receber uma decisão favorável para visitas de despedida, com remoção temporária das algemas. Condenado a 46 anos de prisão por homicídio, roubo e estupro, ele ocupava o topo da facção e era suspeito de envolvimento em diversos crimes, incluindo a ordem de rebeliões e assassinatos dentro e fora do sistema prisional.

Ao longo de sua trajetória criminal, Alvinho acumulou um total de nove anotações criminais, respondendo a 13 processos disciplinares. Sua transferência para o sistema penitenciário federal e posterior retorno ao Rio evidenciam a complexidade das operações da facção Povo de Israel. A suspeita de envolvimento em mortes de presos encontrados enforcados, bem como a liderança em rebeliões e golpes financeiros, mostra a influência e poder que Lima exercia sobre a organização criminosa.

As investigações da Polícia Civil em 2024 revelaram que o grupo do Povo de Israel movimentou cerca de R$ 67 milhões em golpes por telefone, em apenas dois anos. O Coaf detalhou as operações financeiras que levaram o Ministério Público a pedir o bloqueio de bens de pessoas e empresas suspeitas de lavar dinheiro para a facção. O lucro dos golpes era dividido de forma organizada, com partes destinadas a diferentes membros da organização, evidenciando a estrutura hierárquica e a divisão de tarefas dentro do grupo criminoso.

A facção Povo de Israel continua sendo alvo de investigações e operações policiais para combater suas atividades criminosas e desarticular sua estrutura. A prática de extorsões, ameaças e golpes por telefone coloca em risco a segurança da população e a ordem pública. A morte de Alvinho Lima representa um capítulo na história dessa organização criminosa, mas não é o fim de suas atividades, que ainda representam um desafio para as autoridades e a sociedade no combate ao crime organizado.

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