A decisão que proibiu manifestações tidas como de caráter eleitoral durante a realização do festival Lollapalloza, durante este final de semana (25 a 27), será levada “imediatamente” ao plenário da Corte. A afirmação é do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, e foi passada em primeira mão ao blog da Ana Flor, do portal G1, com a referência de que o histórico da Corte eleitoral é o da “defesa intransigente da liberdade de expressão”.
O imbróglio aconteceu no sábado (26), quando o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, acionou o Tribunal Superior Eleitoral solicitando que os cantores e músicos que se apresentassem no Lollapalloza fossem proibidos de fazer manifestações públicas de natureza política. O ministro Raul Araújo acolheu o pedido e determinou que fosse vedada manifestação que parecesse propaganda eleitoral em favor de qualquer candidato ou sigla.
A expectativa é que o caso, dada a urgência apontada pelo ministro Fachin, possa ser analisado já nesta terça-feira (29).