Fachin vota por suspensão de concurso da PF

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela suspensão das provas do concurso da Polícia Federal marcadas para este domingo (23). Para Fachin, a União não pode impor a realização das provas durante a pandemia, em que municípios e estados adotaram por decreto medidas restritivas em razão da covid-19.

O voto ocorreu durante uma sessão extraordinária no plenário virtual convocada pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux. A análise do caso deve ser encerrada ainda hoje. Os ministros analisam o pedido de uma candidata que argumentou que a prova deveria ser adiada em razão do risco de contaminação pelo coronavírus.

A PF, juntamente com o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), responsável pela organização da prova informou na quinta-feira (20), que o concurso está mantido em todo o território nacional. Segundo a corporação, a decisão foi fundamentada por um parecer chancelado pelo ministro da Justiça, Anderson Torres.

Até agora apenas Fachin se manifestou sobre o caso. O ministro apontou que a realização de provas implicará no deslocamento e na concentração de candidatos em municípios e estados, sob o risco de colapso dos seus sistemas.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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