A Federação Amapaense de Futebol (FAF) defende uma “condução responsável” para novos rumos na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em um manifesto recente, a entidade do Amapá não mencionou nominalmente Ednaldo Rodrigues, mas ressaltou a necessidade de avanços estruturais e institucionais no futebol brasileiro para o desenvolvimento sustentável do esporte no país.
Roberto Góes, vice-presidente da CBF e também presidente da FAF, foi afastado do cargo juntamente com Ednaldo Rodrigues, após a decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Roberto Góes, que fazia parte da chapa reeleita para comandar a CBF até 2030, foi aclamado para a posição juntamente com Ednaldo Rodrigues.
A FAF ressalta em nota que a próxima gestão da CBF precisa ser comprometida com os princípios da estabilidade, descentralização e renovação. Além disso, destaca a importância de uma gestão baseada em resultados, transparência e compromisso coletivo para impulsionar mudanças significativas no futebol brasileiro, como no calendário, arbitragem, infraestrutura e competições.
Após a destituição de Ednaldo Rodrigues, 19 presidentes de federações estaduais assinaram um manifesto defendendo a “renovação do futebol brasileiro”. Sem mencionar o ex-presidente, eles iniciaram um movimento em direção a uma possível eleição convocada por Fernando Sarney, interventor nomeado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Ednaldo Rodrigues, por sua vez, solicitou a anulação da decisão do desembargador Gabriel Zéfiro que o afastou do cargo. O pedido foi realizado no contexto da ação que avalia a legitimidade do Ministério Público em firmar acordos com entidades esportivas. Para se manter atualizado sobre mais notícias do estado, acesse o site de notícias DE/Ge do Amapá.