Fake News: Prefeitura de Goiânia nega entrega de cartões do Renda+ Mulher

A entrega de cartões do programa Renda Família + Mulher não será retomada neste ano. A informação falsa circulando nas redes sociais foi negada pela Prefeitura de Goiânia nesta terça-feira, 20. O valor de R$ 300 mensais pagos durante seis meses é direcionado para mulheres em situações específicas pré-determinadas. Na capital, 53,3% dos lares são chefiados por mulheres, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

“O programa foi criado em setembro de 2021, pelo prefeito Rogério Cruz, em um dos momentos mais difíceis da pandemia de Covid-19, e concluído em julho deste ano. Todas as mulheres inscritas receberam o benefício e não há previsão para novas inscrições”, informa a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM).

Em pouco mais de um ano, 23 mil famílias em situação de vulnerabilidade social foram beneficiadas. O auxílio foi pago a mulheres que perderam o emprego e renda, trabalhadoras informais, autônomas e microempreendedoras individuais,  recém-saídas de abrigamentos, com medidas protetivas em situação de abrigamento e mães solo.

Segundo o IBGE, a população extremamente pobre no Centro-Oeste cresceu, alcançando uma a cada cinco pessoas (20,6%). A média de rendimento desse grupo é inferior a cerca de R$ 486 mensais per capita, segundo critérios do Banco Mundial. 

Desde a pandemia, o rendimento médio da população em Goiás foi o menor da última década, ficando em R$ 2.101, quantidade 3,5% menor do que a registrada em 2020. Nacionalmente, o valor é de R$ 2.265. Por outro lado, os mais ricos ganharam 1,9% a mais por mês.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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