Falecimento de Alceu Collares, ex-governador do RS, aos 97 anos

Alceu Collares, ex-governador do Rio Grande do Sul, faleceu aos 97 anos em Porto Alegre. Ele foi o único negro eleito para governar o Estado e também ocupou os cargos de prefeito e vereador na capital gaúcha, além de ter sido deputado federal.

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Alceu Collares, nos deixou aos 97 anos, às 2h40 da manhã desta terça-feira (24). Ele estava internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, desde o dia 16 de dezembro, lutando contra uma pneumonia, que acabou resultando em falência múltipla de órgãos.

Collares foi o único negro a governar o Estado e sua trajetória política incluiu passagens como prefeito e vereador em Porto Alegre, além do cargo de deputado federal. Ele enfrentava problemas de saúde há oito anos, quando foi diagnosticado com enfisema pulmonar, e recentemente teve complicações devido a uma pneumonia.

Nascido em 1927 em Povo Novo, na Região da Campanha do RS, Alceu Collares iniciou sua carreira na política após cursar direito na UFRGS e conquistou seu primeiro cargo público como vereador em 1962. Ao longo dos anos, participou ativamente da vida política do estado e foi um dos fundadores do PDT ao lado de Leonel Brizola.

Após anos à frente da prefeitura de Porto Alegre e do governo do estado, Collares decidiu se dedicar a uma vida mais tranquila em um sítio ao lado de sua esposa. Mesmo assim, não deixou de se envolver em novas campanhas políticas, demonstrando seu comprometimento com o serviço público.

As informações sobre velório e enterro de Alceu Collares ainda não foram divulgadas, mas seu legado na política gaúcha será lembrado por muitos. Sua história de superação e compromisso com o bem-estar social o tornaram uma figura importante no cenário político do Rio Grande do Sul.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pai que matou filha de três anos tem pedido de exame de sanidade mental negado pela Justiça no Paraná

Justiça nega exame de sanidade mental para pai que matou filha de três anos e abandonou corpo em carro no Paraná

Na audiência de custódia, juíza entendeu que Diego Souza teve integridade mental para cometer os crimes. Ele também atirou contra a ex-companheira. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

Durante depoimento, Diego disse que cometeu os crimes por estar em “surto”. — Foto: Reprodução – RPC

A Justiça não aceitou o pedido de laudo de sanidade mental solicitado pela defesa de Diego Souza em audiência de custódia. O homem de 33 anos matou a filha, de três, e abandonou o corpo dela em um carro em Londrina, norte do Paraná. Ele também atirou contra a ex-companheira.

A decisão acontece após Diego alegar, em depoimento ao delegado, que teve um surto no momento que praticou os crimes.

> ” Foi coisa que passou na minha cabeça na hora. Sim, me arrependo bastante, mas não estava [premeditado]… O meu plano primário era eu me matar, eu não suportava a ideia dela [a filha] ficar longe de mim e ficar com outro pai”, disse Diego em depoimento.

No auto da prisão em flagrante, a juíza Eveline Zanoni de Andrade declara que “não há, neste momento, pelo Juízo, dúvida sobre a integridade mental do autuado”.

O crime aconteceu na segunda-feira (23). O homem foi preso em flagrante horas depois e a prisão foi convertida para preventiva, após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Na terça-feira (24), a defesa de Diego informou que entraria com pedido de habeas corpus.

O homem já histórico criminal, com passagens por estupro de vulnerável e violência doméstica, cometidos contra outras mulheres. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

A ex-companheira de Diego disse ao delegado que os dois ficaram juntos por sete anos. Eles se separaram quando a filha completou 45 dias de vida. “Eu descobri que ele era usuário de drogas”, falou na oitiva. Diego negou em depoimento que usasse drogas.

À polícia, a vítima disse que cerca de um mês e meio antes do crime Diego tentou agarrá-la dentro de um hospital, onde estava acompanhando a filha após uma cirurgia. Entretanto, o comportamento violento não era comum, de acordo com ela, e não foi registrado boletim de ocorrência.

Ao ser preso, o homem disse que “se sentiu no direito” de cometer os crimes. A informação foi divulgada pelo guarda municipal (GM) Marcos Godoy, em entrevista à RPC.

Diego deve responder pelos crimes de feminicídio (contra a filha), tentativa de feminicídio (contra a ex), porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e resistência à prisão.

Leia mais notícias do DE Norte e Noroeste.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp