Quem era Daniele Martins, ex-atleta paralímpica que morreu em Uberlândia
A cidade de Uberlândia perdeu uma grande representante do esporte paralímpico, Daniele Martins, aos 42 anos. Ela não era apenas uma paratleta de destaque, mas também trabalhava como analista de projetos em uma instituição educacional. Além disso, Daniele tinha uma bela iniciativa de levar a bocha para lares de idosos, promovendo a socialização entre os mais velhos.
Foi com pesar que a notícia do falecimento de Daniele Martins se espalhou, e na terça-feira (29) seu corpo foi sepultado em Uberlândia. A ex-atleta paralímpica de bocha, empreendedora e palestrante, que representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres em 2012, deixou um legado de dedicação e amor pelo esporte. Ainda não foram divulgadas as causas de sua morte.
Daniele Martins teve sua vida marcada por um acidente de trânsito na adolescência, o qual a deixou tetraplégica. No entanto, foi através da bocha, em 2002, que ela encontrou sua paixão e entrou para a seleção brasileira, representando o país em diversas competições internacionais.
Para além de sua carreira esportiva, Daniele se formou em Relações Públicas e Gestão da Informação e atuava há quase quatro anos como analista de projetos em uma instituição educacional em Uberlândia, além de ser uma palestrante engajada em causas sociais, como a proteção animal. Sua dedicação em levar a bocha para lares de idosos também era uma forma de incentivar a socialização e a coordenação motora dos participantes.
Em 2012, Daniele competiu nos Jogos Paralímpicos de Londres na classe BC3, conquistando a oportunidade de representar o Brasil. Ao longo de sua carreira, a atleta paralímpica acumulou diversas medalhas em competições internacionais, como a medalha de prata no Open Mundial de bocha em 2015 e o bronze nos Jogos Parapanamericanos de Toronto no mesmo ano.
A Associação Nacional de Desporto para Deficientes lamentou a perda de Daniele Martins e se solidarizou com sua família e amigos. Sua trajetória inspiradora, repleta de dedicação, companheirismo e amor pelo esporte e pelos animais, deixará saudades para todos aqueles que a conheceram. Seu legado de alegria e força permanecerá vivo, um exemplo para toda a comunidade esportiva e além. O Diário do Estado se une às homenagens a essa grande atleta e ser humano incrível.