Falecimento de Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, deixa o Rio Grande do Sul de luto

O estado do Rio Grande do Sul está de luto pela perda de um de seus grandes artistas, Nésio Alves Corrêa, conhecido como Gildinho. Aos 82 anos, ele faleceu neste sábado (11) às 17h15, após uma batalha de 20 anos contra o câncer. Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, descobriu um tumor na tireoide duas décadas atrás e desde então vinha lutando contra a doença.

Entre idas e vindas dos tratamentos e dos palcos, Gildinho continuou se apresentando com a banda que criou em 1972. No dia 20 de novembro, foi internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, devido a sangramentos e dores ósseas, quando os médicos identificaram também um tumor na próstata. Durante sua liderança, Os Monarcas lançaram 50 discos e receberam dez discos de ouro, além de prêmios como o extinto “Prêmio Sharp” e o Prêmio Açorianos. Gildinho foi ainda patrono da Semana Farroupilha, agraciado com o Troféu Guri do Grupo RBS e a Medalha do Mérito Farroupilha da Assembleia Legislativa.

A filha, Sandra Márcia Borges Corrêa, emocionada, relembra o esforço do pai em continuar cantando, mesmo quando já não conseguia se expressar verbalmente. Movimentando as mãos como se estivesse tocando sua gaita, ele cantava com bravura, deixando uma marca indelével em todos que o assistiam. O legado de Gildinho como um verdadeiro guerreiro da música gaúcha será lembrado por aqueles que tiveram a oportunidade de assistir suas performances.

O velório de Gildinho está previsto para ocorrer neste domingo (12) no CTG Sentinela da Querência, na cidade de Erechim. Seu legado como um ícone da música tradicional gaúcha permanecerá vivo nos corações de seus fãs e admiradores. Nésio Alves Corrêa deixa um grande vazio no cenário musical do Rio Grande do Sul, mas sua música continuará ecoando e inspirando gerações futuras. Que sua alma descanse em paz.

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Pesquisa aponta: Moradores da Região Sul confiam no potencial do turismo

Moradores da Região Sul são os que mais acreditam no potencial do turismo, aponta pesquisa

De acordo com o Ministério do Turismo, 27% dos entrevistados consideram o setor altamente promissor. Mesmo com as enchentes que afetaram o RS e o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, região se destacou pela receptividade com visitantes.

Uma pesquisa revela que os moradores da Região Sul são os que mais reconhecem o potencial do turismo para impulsionar o desenvolvimento econômico e social. De acordo com o Ministério do Turismo, em levantamento realizado em parceria com a Nexus, 27% dos entrevistados consideram o setor altamente promissor.

O estudo indica que, entre janeiro e novembro de 2024, a Região Sul recebeu 1,9 milhão de turistas internacionais. Mesmo com as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, em maio de 2024, e o consequente fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, pelos meses seguintes, a região foi destacada pela receptividade com os visitantes.

A diversidade de paisagens, a variedade de destinos e a hospitalidade brasileira foram apontados por 29% dos participantes da pesquisa como os principais motivos para explorar o potencial turístico do país.

A pesquisa contou com 5.542 entrevistas, realizadas com pessoas a partir de 16 anos, nas cinco regiões do país (Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste) entre os dias 14 e 28 de outubro de 2024.

O Rio Grande do Sul continua figurando entre os destinos mais procurados entre os brasileiros para as férias de verão, com 4% das preferências dos entrevistados, uma queda de 2 pontos percentuais em relação ao verão anterior. Em primeiro lugar, está a Bahia (16%), seguida por São Paulo (15%) e Rio de Janeiro (14%).

Os dados reforçam a preferência dos brasileiros por destinos com sol e praia. Entre os que viajarão durante o verão, 97% escolheram destinos nacionais, com as praias sendo o principal atrativo, preferido por mais da metade dos brasileiros (54%). Em segundo lugar estão as atrações de natureza e ecoturismo (10%), seguidas por aventuras e saúde/bem-estar, ambas com 5%.

A expectativa do órgão é que o turismo gere uma movimentação de R$ 148,3 bilhões durante o verão de 2024 e 2025, considerando o gasto médio de R$ 2.514 declarado pelos entrevistados. O valor representa um aumento de 34% em comparação com o verão anterior, de R$ 1.877.

Mais de um terço dos brasileiros (35%) planeja viajar a lazer entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, o que equivale 59 milhões de pessoas.

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