Falsa dentista com tornozeleira eletrônica é suspeita de tráfico em consultório clandestino

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Falsa dentista que usa tornozeleira eletrônica é suspeita de traficar drogas em consultório clandestino

Jeyniffer Ferraz Barreto, de 26 anos, é considerada foragida pela polícia. Ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal ocorreu após uma denúncia anônima.

Polícia interdita consultório clandestino de odontologia em Goiânia por falta de alvará

Uma operação da Polícia Civil interditou um consultório odontológico clandestino no bairro Tremendão, em Goiânia. De acordo com o delegado Humberto Teófilo, Jeyniffer Ferraz Barreto, de 26 anos, atuava como falsa dentista e usava tornozeleira eletrônica. No local foram encontrados indícios de tráfico de drogas.

A jovem é considerada foragida pela polícia. Ao DE, a defesa de Jeyniffer informou que a cliente irá se apresentar voluntariamente à delegacia.

A interdição do consultório foi realizada na segunda-feira (22), em ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal, após uma denúncia anônima. O delegado pontuou que a suspeita não tinha formação e nem registro profissional para atuar como dentista.

Em nota ao DE, o Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) informou que “trata-se, a princípio, de um caso de exercício ilegal da Odontologia, que é crime previsto no art. 282 do Código Penal Brasileiro, sujeito à punição, com pena de detenção de seis meses a dois anos” (leia na íntegra ao final do texto).

Falsa dentista é suspeita de traficar drogas em consultorio, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

No local, a polícia apreendeu “diversos instrumentos e materiais odontológicos, além de uma balança de precisão e um cigarro de maconha, reforçando a suspeita de que o imóvel também estaria sendo utilizado para atividades relacionadas ao tráfico de drogas”.

Segundo Teófilo, a jovem faz uso de tornozeleira eletrônica devido a um processo que responde por tráfico de drogas e fugir antes da chegada dos agentes.

O investigador explicou ainda que ela usava as redes sociais para atrair clientes e divulgar serviços como “lentes de resina”, além de outros procedimentos de estética dental. Em entrevista à TV Anhanguera, o delegado disse que os clientes atendidos pela falsa dentista alegaram que eram ameaçados caso reclamassem do serviço que era prestado.

A Vigilância Sanitária confirmou a ausência de alvará e que os atendimentos eram realizados em condições insalubres. No auto de infração, o órgão ressaltou que foram encontradas equipamentos que caracterizam o serviço odontológico de maneira irregular, sem autorização sanitária.

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