Falta de Água no Rio de Janeiro: Procon exige providências da Águas do Rio

No Rio de Janeiro, a falta de água tem sido um problema recorrente nos últimos dias, afetando moradores, restaurantes e instituições públicas. A concessionária Águas do Rio foi notificada pelo Procon Carioca após o prefeito Eduardo Paes cobrar rigor nas punições relacionadas ao desabastecimento de água na cidade. A falta de água se intensificou no Rio de Janeiro, causando transtornos aos cariocas e prejudicando diversas atividades cotidianas.

A diretora-executiva do Procon Carioca, Renata Ruback, ressalta a importância de restabelecer o abastecimento de água de forma adequada e contínua. A interrupção sem aviso prévio e a falta de justificativa por parte da concessionária violam o Código de Defesa do Consumidor. Desde uma paralisação programada no Sistema Guandu, os problemas no abastecimento têm se intensificado, afetando diversos bairros da cidade por um período prolongado.

Os impactos da falta de água são sentidos em unidades de saúde, órgãos públicos e instituições de ensino, prejudicando o funcionamento desses estabelecimentos. O Procon Carioca registrou mais de 1.400 reclamações contra a Águas do Rio somente este ano. Diante disso, o órgão exige esclarecimentos da concessionária sobre as ocorrências que causaram a interrupção no serviço, quantos consumidores foram afetados, como foram informados e quais medidas foram adotadas para minimizar os efeitos da interrupção.

Além disso, o Procon solicita informações sobre os canais de atendimento disponibilizados para os consumidores solicitarem ressarcimento de possíveis danos causados pela falta de água. A concessionária terá 48 horas para apresentar sua defesa e, caso a infração seja confirmada, estará sujeita a aplicação de multa. A falta de água no Rio de Janeiro é um problema urgente que precisa ser solucionado de forma eficiente e responsável.

Em meio a essa situação, a população carioca enfrenta dificuldades cotidianas decorrentes da falta de água, prejudicando a qualidade de vida e o funcionamento de diversos setores da cidade. A atuação do Procon Carioca visa garantir o cumprimento dos direitos do consumidor e a prestação adequada de serviços essenciais, como o abastecimento de água. É fundamental que a concessionária Águas do Rio preste os devidos esclarecimentos e adote medidas para garantir o fornecimento regular e contínuo de água para a população do Rio de Janeiro.

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Controvérsia racial: Entidades repudiam estampa de roupa e exigem retratações

Entidades que lutam pela igualdade racial repudiam estampa de roupa que traz a frase ‘Não se contamine!’. A frase é acompanhada da imagem de duas mãos se tocando, uma de cor clara e outra de cor escura. A marca lamentou que a arte tenha sido interpretada de forma diferente da intenção original e disse que o produto não será mais comercializado.

A empresária de Petrópolis criou a estampa de camiseta que gerou suspeitas de racismo. As entidades que lutam pela igualdade racial em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, se manifestaram contra a estampa de uma camiseta que traz duas mãos se tocando, uma de cor escura e outra de cor clara, além dos dizeres “Não se contamine!”. Há ainda a inscrição de um versículo bíblico. A roupa faz parte do catálogo de produtos de uma marca cristã da criadora de conteúdo, Brenda Sá. Logo após a publicação, internautas manifestaram-se, principalmente nas redes sociais, atribuindo à estampa uma conotação racista.

O Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Petrópolis (Compir) recebeu denúncias sobre a situação e emitiu uma nota de repúdio contra a marca Criações Gêneses. Outras entidades, como o coletivo de educadores voluntários Educafro e a Comissão de Igualdade Racial e a Comissão de Direitos Humanos da 3ª subseção da OAB, também manifestaram repúdio. A associação entre a cor da pele e a ideia de contaminação foi considerada claramente ofensiva e discriminatória, perpetuando o racismo estrutural combatido na sociedade.

As entidades exigiram a imediata retirada da propaganda, um pedido público de desculpas por parte da empresa, medidas concretas para combater práticas discriminatórias e a instauração de uma investigação rigorosa pelas autoridades responsáveis. O posicionamento da marca foi explicado pelo advogado Juarez Rodrigues Braga, que afirmou que a imagem seria de uma mão necrosada e criada como uma metáfora da contaminação espiritual. A proprietária lamentou a interpretação equivocada da arte e garantiu que a camisa não será mais comercializada.

A marca enfatizou que a cor da mão necrosada não tinha a intenção de representar uma etnia específica, mas sim um estado de deterioração e impureza. Ela expressou respeito por todas as pessoas e agradeceu a todos que se manifestaram sobre o assunto. A arte deve ser um veículo de reflexão e diálogo, e a empresária lamentou profundamente se sua obra causou qualquer tipo de mal-estar. O compromisso com a inclusão e o respeito à dignidade humana são valores essenciais para qualquer empresa, e a responsabilidade social requer ações concretas para garantir a igualdade e o respeito.

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