Sem asfalto, moradores do Setor Bandeirantes, em Trindade, reclamam de prejuízos

Sem asfalto, moradores do Setor Bandeirantes, em Trindade, reclamam de prejuízos

Os buracos na Rua Ivan Alves Brandão, no Setor Bandeirantes, em Trindade, têm preocupado os moradores da região que temem acidentes no local. Em entrevistada ao Diário do Estado, o segurança Guilherme Moreira, explicou que os buracos na pista estão obrigando os motoristas as buscar novas rotas.

“Muita gente parou de passar aqui por conta desses buracos. O pessoal não aguenta mais dar manutenção nas molas dos carros, já que se passar por aqui e quase certeza que elas vão estragar. Já tem mais de ano que está assim, a prefeitura precisa resolver esse problema antes que alguém sofra um acidente”, disse.

Ainda de acordo com Guilherme, o período noturno é o horário mais perigoso para se trafegar na via, principalmente se o condutor não conhecer o percurso. Ele diz que um dos motivos é a precária iluminação pública da região.

“É muito perigoso porque a pessoa não consegue enxergar direito os buracos. O final da rua é o ponto mais crítico, devido a uma rachadura que se encontra bem no meio da via. Se a pessoa estiver distraída e não conhecer aqui, é bem provável que estrague o carro ou até mesmo sofra um acidente se estiver de moto”, concluiu.

Falta de manutenção asfáltica têm causado prejuízo a população / Foto: Arquivo pessoal

Em nota, a Prefeitura de Trindade informou que enviará uma equipe no local para uma análise técnica e na quarta-feira realizará o serviço de tapa-buraco na Rua Ivan Alves Brandão.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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