Falta de fiscalização de emendas parlamentares é um problema

emendas

Neste ano, o governo federal liberou uma série de emendas para os deputados, entre elas, a autorização de R$ 5,25 bilhões das chamadas “emendas pix”.

Esse dispositivo de liberação de recursos ainda não demonstra transparência por falta de informações em quais atividades os valores serão empregados.

Pela falta de clareza para onde ao certo o dinheiro do recurso é investido, parlamentares têm usado e abusado das emendas, que subiu de R$ 621 milhões, em 2020, para R$ 7 bilhões em 2023, após o fim do orçamento secreto.

A “emenda pix” é usada por 86% dos deputados e senadores. Os parlamentares indicam para quais projetos vão os recursos, mas o dinheiro pode ser gasto por prefeitos e governadores da forma que acharem melhor.

A falta de transparência já foi alvo de denúncias no passado ao indicar prática de vendas de emendas. Em 2021 foi denunciado pelo então ministro Wagner Rosário, da Controladoria Geral da União (CGU) de “vários casos” envolvendo parlamentares.

Ainda falta definir como fiscalizar esses mecanismos de emenda.

O Ministério da Economia chegou a lançar uma plataforma na qual os prefeitos pudessem relatar o que foi feito com o dinheiro. Porém, essa informação é opcional, o que dificulta o controle. Com isso, o que se vê, é o dinheiro concentrado em redutos eleitorais, sem critério de distribuição, sem equilíbrio entre municípios e privilegiando parentes.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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