Falta de Leitos de UTI em Goiânia: Terceiro Óbito em Uma Semana Chama Atenção para Urgência na Saúde Pública

A falta de leitos de UTI em Goiânia tem sido motivo de preocupação e indignação para os moradores da cidade. Recentemente, o aposentado Severino Ramos Vasconcelos Santos, de 63 anos, tornou-se o terceiro caso de óbito em uma semana enquanto aguardava por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva. A situação se torna ainda mais angustiante quando consideramos que a Justiça havia determinado a liberação de uma vaga em um hospital público ou privado para o paciente, mas a espera foi em vão, culminando em sua morte um dia após a decisão judicial.

Segundo relatos da prima de Severino, Lúcia Cleide Leão, o aposentado deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu após sofrer uma queda que resultou em fratura do fêmur. Durante sua internação, seu quadro clínico se agravou significativamente, evoluindo para anemia profunda, broncopneumonia, embolia pulmonar e insuficiência respiratória. Mesmo com todos os esforços da família em buscar auxílio junto ao Ministério Público, a espera por uma vaga em UTI foi infrutífera, levando à sua trágica morte.

Não é a primeira vez que casos como o de Severino acontecem em Goiânia. Recentemente, outras duas mortes foram registradas devido à falta de leitos de UTI na cidade. Katiane de Araújo Silva, de 36 anos, faleceu no Cais Cândida de Morais, enquanto Janaína de Jesus, de 29 anos, morreu após passar três dias na UPA do Jardim Itaipu. Ambas aguardavam por uma vaga em UTI, sem sucesso.

A Justiça, ao determinar a transferência de Severino para um leito de UTI em até quatro horas, enfatizou a urgência do seu caso, baseada em relatórios médicos que apontavam fortes indícios de necessidade de suporte intensivo. No entanto, a burocracia e a falta de agilidade no sistema de saúde pública acabaram custando a vida do aposentado.

É imprescindível que as autoridades competentes, tanto no âmbito do Estado de Goiás quanto do Município de Goiânia, tomem medidas urgentes para garantir o acesso adequado e oportuno a leitos de UTI para todos os cidadãos que deles necessitarem. A vida não pode esperar, e cada caso como o de Severino Santos revela as falhas graves em nosso sistema de saúde que precisam ser corrigidas com urgência. A população não pode mais ser relegada à espera desesperada por um leito que pode significar a diferença entre a vida e a morte. É hora de agir e garantir o direito fundamental à saúde para todos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Briga de vizinhos por som alto termina em tragédia fatal: Suspeito foge após esfaquear vítima. Polícia busca justiça.

Briga de vizinhos por causa de som alto termina em tragédia, deixando uma pessoa morta. De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima, uma mulher de 23 anos, foi atacada com duas facadas no pescoço pelo suspeito, após uma discussão em Perolândia, Goiás. O suspeito fugiu do local do crime, enquanto o avô dele, na tentativa de conter os populares, disparou com uma espingarda.

A identidade do suspeito ainda não foi divulgada, dificultando o contato com a defesa para oferecer um posicionamento sobre o ocorrido. O crime ocorreu na noite de quarta-feira (25) e a vítima chegou a ser levada para o hospital de Perolândia, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia está em busca do suspeito, que pode responder por homicídio qualificado.

Segundo relatos do delegado Haroldo Toffoli, o avô do suspeito atirou para o alto com a espingarda para impedir que os populares invadissem a casa. Após a ação criminosa, o suspeito se abrigou na residência do avô. As autoridades encontraram a arma utilizada, juntamente com munições. O suspeito conseguiu escapar, enquanto o avô foi detido por posse ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo.

O avô do suspeito está sob custódia e aguarda a audiência para definir os próximos passos legais. A violência entre vizinhos tem sido recorrente e gerado consequências trágicas, como o caso dessa briga por causa do som alto em Perolândia. A falta de diálogo e o uso da violência como solução para conflitos interpessoais têm sido desafios enfrentados pela sociedade.

É fundamental buscar alternativas pacíficas para resolver desentendimentos e evitar situações extremas, como essa que resultou em uma vida perdida. A polícia continua com as investigações para localizar o suspeito e trazer justiça para a família da vítima. A comunidade de Perolândia e região lamenta a tragédia e espera por medidas que evitem novos episódios de violência entre vizinhos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp