Falta de médicos causa transtorno aos usuários da Unimed

Era 16h45min da última sexta-feira (17), quando a empresária Gabriela França  chegou no Serviço de Atendimento de Urgência – SAU Pediátrico,  localizada na T-63 no Jardim América, com o seu filho que estava com febre. Ao chegarem na unidade, a criança passou pela triagem e informaram para Gabriela que o atendimento iria demorar de duas à duas horas e meia. A espera durou três horas e 30 minutos.

“Nesse período ninguém apareceu lá para aferir a temperatura. A criança entra de uma forma e durante esse tempo de espera, pode ser que a febre aumente, que ela desidrate e ninguém esteve lá para dar um suporte, me senti mal e constrangida”, relata Gabriela.

Após ser chamada,  a consulta durou cerca de 15 minutos e Gabriela foi informada pela própria médica que estaria faltando médicos no quadro de profissionais da unidade. “A médica informou que a Unimed está com dificuldades em contratação, porque não há profissionais disponíveis. O atendimento foi bom, porém a espera foi desgastante”, desabafou a empresária.

Gabriela também relata que por morar perto da unidade, pediu para ir em casa dar um banho no filho, que estava com febre, porém ela ouviu que se saísse, iria perder o lugar na fila. “De forma alguma tentaram ajudar, não só a mim, como todos os pais que estavam lá. Estava bem lotado”, contou.

Outro Caso

Com Silvana Martins, a experiência não foi diferente. A Agente de Call Center chegou à unidade cerca de 1h30min da manhã no último domingo (19), com o filho de 4 anos, que estava sentindo uma dor intensa. Silvana conta que após passar pela triagem e seu filho ter sido classificado como emergência a enfermeira informou que a espera seria de 20 minutos. “Ficamos mais de duas horas esperando. Aconteceu de outras pessoas passarem na frente, serem medicadas e eu lá esperando. Eu cheguei lá 1h30min e sai de lá mais de 4h da manhã”, relata Silvana.

Silvana também conta que durante a espera, seu filho melhorou a dor e até dormiu enquanto outras pessoas passavam na frente:

“Casos de pacientes maiores, na fase da adolescência entrou n a frente, foi medicado e foi embora. Fiquei muito chateada”, desabafou a agente.

De acordo com Silvana, a justificativa da demora foi que só havia duas médicas atendendo. Uma médica atendia os pacientes do andar de cima e a outra do andar debaixo. “Não tinha muita gente, não estava lotado para ter essa demora. O que me irritou é que iam passando pessoas na minha frente. Quando passei pela triagem, ela me informou que seria 20 minutos de espera, não duas horas e meia”, afirma Silvana.

A nossa reportagem entrou em contato com a Unimed que por meio de uma nota informou que o efetivo já está sendo reforçado para atender a alta demanda ocasionada por questões climáticas e volta ás aulas.

Confira a nota na integra:

A Unimed Goiânia informa que realizou o reforço do corpo clínico do Serviço de Atendimento de Urgência – SAU Pediátrico visando atender o crescimento da demanda no local ocasionada pelo aumento de doenças sazonais prevalentes da infância, agravadas nos períodos de baixa umidade do ar, extremo calor e, também, em razão do retorno das crianças às escolas que contribuiu para o aumento de infecções comuns. A Unimed Goiânia ressalta que realiza no SAU Pediátrico uma classificação de risco do paciente para sua triagem, o que determina a ordem de atendimento, de acordo com a gravidade. Sendo assim, casos emergenciais são atendidos imediatamente e casos considerados não urgentes são atendidos em seguida. A cooperativa informa ainda que possui uma rede de prestadores que também oferecem atendimento de urgência e emergência  infantil que pode ser consultada em seu Guia Médico ou Aplicativo.

 

Na semana passada o DE acompanhou o drama dos usuários, veja o vídeo:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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