Questionada sobre o desabastecimento pela ABE, a Sanofi explicou que a nova empresa não tinha ‘herdado’ a licença de importação da matéria-prima para a fabricação dos medicamentos. Nesse caso, estavam aguardando a aprovação da Anvisa. A reportagem de VivaBem abordou a preocupação dos pacientes com epilepsia devido à falta de remédios. Para alguns, a escassez levou a complicações graves, resultando em internações na UTI. Pacientes relataram perder o acesso aos medicamentos adequados, o que gera insegurança e riscos à saúde. Segundo especialistas consultados, a interrupção do tratamento da epilepsia pode aumentar o risco de convulsões e colocar a vida dos pacientes em perigo. A situação evidencia a importância da garantia do abastecimento contínuo de remédios para doenças crônicas como a epilepsia. A ABE se manifestou sobre a situação, ressaltando a urgência em resolver a questão para evitar agravamentos na saúde dos pacientes. Em resposta, a Sanofi afirmou estar envidando esforços para resolver o problema de desabastecimento e regularizar a produção dos medicamentos afetados. O impacto da escassez de remédios para epilepsia vai além da falta de tratamento, afetando diretamente a qualidade de vida e a segurança dos pacientes. A Associação Brasileira de Epilepsia enfatizou a necessidade de soluções rápidas para evitar maiores danos aos pacientes em tratamento. A situação também destaca a importância da transparência e cooperação entre os órgãos reguladores e as empresas farmacêuticas para garantir o acesso constante a medicamentos essenciais.