Falta de ritmo causa cansaço do Remo no segundo tempo, segundo Diego Favarin: “Precisamos equiparar o nível de competitividade”

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Substituto de António, Diego Favarin cita falta de ritmo como motivo para
cansaço do Remo no segundo tempo

Equipe azulina levou empate do Botafogo-SP na segunda etapa da partida realizada
neste sábado e não conseguiu reagir

O Remo [https://globoesporte.globo.com/pa/futebol/times/remo] abriu o placar no
primeiro tempo, com Caio Vinícius, mas levou o empate na etapa final, em boa
jogada de Jefferson Nem, neste sábado, dia 16, no Mangueirão. Mesmo dentro de
casa e precisando da vitória para retornar ao G-4, o Leão não conseguiu reagir e
viu o Botafogo-SP chegar perto da virada nos minutos finais.

Diego Favarin, auxiliar do Remo, admitiu que a
time azulino tem diminuído o ritmo na parte final do jogo,
citando a falta de ritmo de alguns jogadores como motivo para esse problema.

Falando da parte física, também é um fato, que não é de hoje, os nossos
segundos tempos, ao invés do Remo aproveitar o fator casa, tem sentido o
desgaste, e o adversário tem se colocado em uma condição melhor nos minutos
finais. No jogo de hoje, acreditamos que a parte final, alguns jogadores
sentindo um pouco, significa o tempo de ausência de atuação desses jogadores. O
PH, por exemplo, não atua com frequência, o Régis voltando, o Diego está na
primeira aparição, o Freitas só tinha entrado uma vez em casa. É evidente que
temos, por lesão, um conjunto de jogadores que tem feito alguma falta. Tem que
buscar no elenco, trabalhador e bom, algumas soluções. As soluções que buscamos
hoje sentiram um pouco o ritmo.

Além do cansaço, uma das dificuldades citadas por Favarin foi a falta de espaço
para os atacantes explorar, já que o Tricolor jogou em “bloco baixo”, ou seja,
deixou sua linhas de defesa perto do próprio gol, dificultando uma das melhores
qualidade da equipe, a transição ofensiva, segundo o auxiliar.

Quando você enfrenta um adversário da parte de baixo [da tabela], que vem,
mesmo que queira conquistar pontos, em uma ideia de se defender com o bloco mais
baixo, defendendo cada palmo do campo, precisamos equiparar esse nível de
competitividade. Foi o que procuramos fazer, mas não conseguimos sustentar ao
longo dos 90 minutos. É por isso que, às vezes, com as linhas mais baixas, menos
espaços, acaba que temos menos espaços para transições. Tem sido esse um ponto
forte da equipe. Temos feito gols e ferido as equipes nas transições. A partir
de hoje o adversário reduziu os espaços nas costas da linha e ficamos com menos
espaços para os jogadores que temos, rápidos e letais, não conseguimos
aproveitar as transições hoje.

Com António na beira do gramado, o Remo volta a jogar no sábado, dia 24, às 16h,
fora de casa, contra o Coritiba. A partida tem transmissão em Tempo Real pelo
ge.

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