Um motorista de aplicativo, de 57 anos, foi indiciado pela Polícia Civil, suspeito de praticar crime de discriminação de pessoa com deficiência. No dia 18 de fevereiro de 2021, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ele se recusou a transportar uma jovem de 13 anos com deficiência.
De acordo com informações policiais, a mãe da adolescente solicitou a corrida pelo aplicativo para levar a filha ao hospital para realizar exames médicos agendados no início da manhã daquele dia. Quando o acusado chegou ao local, ele disse às vítimas que “não era obrigado a carregar esse troço”, se referindo à deficiência da menina que possui Transtorno Opositor Desafiador (TOD).
A conduta de praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência é crime, de acordo com a lei. A penalidade é de reclusão de um a três anos e multa. Através das imagens de câmeras de segurança do condomínio, os policiais notaram estranheza no comportamento do suspeito e validaram afirmações feitas por mãe e filha.
O homem estaria com sinais de embriaguez, segundo a vítima. Após inúmeras diligências para identificar e encontrar o autor, os agentes conseguiram achar o homem para indiciá-lo pelo crime contra a jovem com deficiência.
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