Família baiana pede ajuda para encontrar jovem desaparecida em Goiânia

Ellen Santana dos Santos de 19 anos, está desaparecida desde o dia 30 de outubro. De acordo com familiares a jovem desistiu do trabalho no Mato Grosso e veio para Goiânia de onde ligou para a família e avisou que estaria indo comprar sua passagem para a Bahia, sua cidade natal. No entanto, essa foi a última vez que eles tiveram notícias da jovem.

“Ela ligou pra gente era 10 horas da manhã dizendo que estava indo comprar a passagem para a Bahia. Meio dia a gente ligou para ele novamente e o telefone já estava indisponível”, explicou Marcos Mendes primo de Ellen. 

Bilhete de embarque de Mato Grosso para Goiânia / Foto: Arquivo pessoal da Família

Desaparecimento

A jovem trabalhava em Querencia (MT) e com saudades da família decidiu retornar para a Bahia. Para isso, ela saiu do Mato Grosso no dia 29 de outubro e desembarcou em Goiânia no sábado (30). Ao desembarcar por volta das 10h, Ellen ligou para a mãe e disse que iria sacar um dinheiro para comprar a passagem com destino a Bahia.

Depois de duas horas do último contato com a jovem a família retornou a ligação, porém, ela já não atendia. Após diversas tentativas de contato, o celular de Ellen não recebia chamadas.  Com o intuito de ter notícias da baiana, a família entrou em contato com o ex-chefe da jovem, última pessoa que a viu. Entretanto, ele não sabia dizer onde Ellen estava.

Sem notícias, a família procurou a delegacia da Bahia para registrar um boletim de ocorrências, mas foram informados que eles deveriam registrar a ocorrência em Goiás.

” A gente foi registrar uma ‘queixa’ na Bahia, eles falaram que era em Goiânia. A de Goiânia falou que era no Mato Grosso e a de Mato Grosso jogou para Goiás de novo. A gente mesmo não sabe o que fazer. Estamos desesperados “, contou Marcos. 

Dificuldades

Embora tenham sido feitas várias tentativas, a família não conseguiu registrar um boletim de ocorrências. O Diário do Estado simulou a situação e também encontrou dificuldades no processo. Ligamos para as delegacias civis do Estado do Mato Grosso, Goiás e por fim para a Bahia, porém “uma jogou a responsabilidade para outra” e a família continua sem resposta.

Após o desparecimento de Ellen, Marcos relata que a mãe dela está “em choque, chora dia e noite pedindo a Deus pra encontrar ela viva” contou.

Registro de desaparecimento

Em entrevista ao Diário do Estado, o delegado da Delegacia Estadual de Investigações Criminais de Goiás, Glaydson Carvalho, disse não ter conhecimento sobre o caso.

 “Eu não tenho conhecimento deste fato e acredito que ela (a mãe) não tenha entrado em contato aqui com o grupo de investigações de pessoas desaparecidas, talvez ela possa ter ligado em qualquer outra delegacia e as vezes a pessoa não soube informar o correto”, explicou o delegado.

Posteriormente, o delegado também explicou que a demora em realizar e o boletim pode afetar nas investigações e afirmou que o a ocorrência poderia ser feita na cidade da família.

“A gente precisa investigar esse desembarque dela aqui em Goiânia e se ela embarcou para outro local. Inclusive, demorou muito, já se passou muitos dias, de imediato talvez a gente teria conseguido melhores condições junto a estação rodoviária. Porque algumas empresas nem guarda esse registro de passageiros por muitos dias, rapidamente eles descantam para não ficar ocupando espaço no sistema. Agora a primeira coisa é fazer a ocorrência. A delegacia do Mato Grosso ou da Bahia poderia ter realizado o boletim de ocorrências e nos encaminhar não teria problema nenhum. Do mesmo jeito que eu faço aqui de outros estados. Mas a família pode ir no site da policia civil, ir na delegacia virtual e preencher a ocorrência lá mesmo. “, orientou o delegado.

Delegacia Virtual

Para registrar o boletim de ocorrências basta acessar o site da Polícia Civil e clicar na opção Delegacia VirtualEntretanto é burocrático e o amigo ou familiar que for realizar o registro precisa ter em mãos os números de documentos pessoais da vítima e o endereço exato do ocorrido.

Após as orientação do delegado, a família já está em contato com as autoridades para dar andamento nas buscas por Ellen. Mesmo assim, a fámilia pede para que se alguém souber o paradeiro de da jovem, entre em contato com a mãe dela pelo telefone (73) 999791794.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos