Família brasileira no Japão relata tensão após terremoto na Ásia: ‘Crianças se refugiam nas montanhas’

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Família brasileira relata tensão após terremoto no Japão: ‘Crianças tiveram que se refugiar nas montanhas’

Jusciê, Joanice Arcanjo e os dois filhos moram no país há 15 anos. Apesar do susto, eles estão bem. Ondas de até 5 metros atingiram a Rússia; Japão e outros países do Pacífico emitiram alerta e determinaram evacuações em massa.

Família brasileira que vive no Japão relata tensão após terremoto na Ásia

Uma família de brasileiros que vive no Japão há 15 anos relatou a tensão após um terremoto atingir o país na manhã de quarta-feira (30) pelo horário local – noite de terça-feira (29) no Brasil.

O tsunami causado pelo terremoto de magnitude 8,8 que aconteceu na Península de Kamchatka, na Rússia, alcançou diversas regiões ao longo do Oceano Pacífico. O terremoto é o mais forte desde 2011, quando tremores e tsunami atingiram Fukushima, no Japão.

“Moramos aqui no Japão, eu e minha família, há 15 anos. E nós vivemos algo bem emocionante no dia de hoje”, disse Joanice Arcanjo.

Ela, o marido e os dois filhos moram na cidade de Okazaki, na província de Aichi. O casal é diretor de uma escola cristã para jovens e adultos e realiza um trabalho de apoio a brasileiros no país asiático.

“Recebemos a notícia logo cedo de um alerta de tsunami devido a um terremoto que aconteceu na região da Rússia, bem acima aqui do Norte do Japão. Recebi algumas ligações em que as famílias precisaram voltar do trabalho para auxiliar seus filhos que estavam em casa, porque é um período de férias e as crianças estavam em casa e os pais tiveram que voltar em casa, pegar as crianças e refugiar nas montanhas. Mas não houve nada de grave”, comentou Jusciê Arcanjo.

Até agora, os impactos mais severos do tsunami foram registrados no Extremo Oriente Russo, mas os alertas e impactos se estenderam para o Japão, alguns países da América e regiões insulares. Não há registro de mortes até o momento.

As autoridades seguem monitorando o risco de novas ondas nas próximas horas. Entre os países que emitiram alertas estão Rússia, Japão, Estados Unidos, México, Guatemala, Equador, Peru, Chile e Costa Rica.

As medidas incluíram evacuações em massa, suspensão de atividades marítimas e recomendações de não aproximação das áreas costeiras.

Em entrevista ao DE, a família ainda relembrou quando viveu o terremoto de 2011, que causou mais de 15 mil mortes no Japão. Eles precisaram sair do país por um tempo e só retornaram cerca de 90 dias depois.

“A gente ficou com medo se aconteceria isso de novo, mas não houve nada grave”, tranquilizou um dos filhos do casal.

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