Família busca justiça após tragédia em clínica de Aparecida de Goiânia

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Uma triste história chocou a família da diarista Dalcimar Rodrigues da Silva, que veio a óbito após ter o intestino perfurado durante um exame em uma clínica particular em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Segundo o relato do marido, Edmar Moraes, o exame estava previsto para durar cerca de 30 minutos, porém Dalcimar permaneceu na clínica por horas antes de ser encaminhada às pressas para o hospital a fim de realizar uma cirurgia emergencial.

O dia da realização do exame foi marcado por momentos de tensão e angústia para a família de Dalcimar. Edmar Moraes presenciou toda a movimentação intensa na clínica e soube que algo estava errado quando sua esposa ainda não havia retornado após horas de espera. O exame, que deveria ser rápido, prolongou-se de forma preocupante e culminou na necessidade de uma intervenção cirúrgica imediata devido à perfuração no intestino.

A situação se agrava com a falta de informações sobre a clínica responsável pelo exame. Até o momento, o estabelecimento não teve sua identidade revelada, o que dificulta o esclarecimento dos fatos. A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que o procedimento foi realizado por um profissional vinculado ao Programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, e que a situação foi comunicada ao órgão federal para as devidas providências.

Diante da gravidade do ocorrido, a Polícia Civil ainda não iniciou uma investigação formal do caso, visto que o episódio não foi registrado. Essa lacuna gera ainda mais dúvidas e traz à tona a necessidade de esclarecimentos e responsabilizações. A família de Dalcimar segue em busca de respostas e justiça diante dessa tragédia, enquanto espera por medidas concretas das autoridades competentes.

A dor e a revolta marcam o relato de Edmar Moraes, que presenciou o sofrimento da esposa durante o momento crucial da perfuração intestinal. O apelo desesperado de Dalcimar para não ser deixada morrer ecoa como um grito de socorro, revelando a urgência de ações para evitar que tragédias como essa se repitam. A falta de transparência em relação à clínica e a ausência de um registro formal junto à Polícia Civil levantam questionamentos sobre a segurança e a qualidade dos serviços prestados na área da saúde.

Com a repercussão do caso, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia afirmou estar reunindo todas as informações necessárias para encaminhá-las ao Ministério da Saúde e ao Conselho Regional de Medicina, com o intuito de tomar as medidas cabíveis diante dessa lamentável ocorrência. Enquanto isso, a família enlutada de Dalcimar Rodrigues da Silva clama por justiça e por respostas que possam trazer alguma paz diante de uma perda tão inesperada e trágica.

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