Família de bebê que ‘nasceu com nome sujo’ é indenizada após 10 anos; entenda
Yohara Isabelly tinha apenas 7 meses quando família descobriu que ela tinha mesmo CPF que uma pessoa endividada. Situação foi revertida após longo processo judicial.
Uma criança, moradora do Distrito Federal, com o mesmo CPF de uma pessoa endividada finalmente conseguiu reverter a situação na Justiça após 10 anos vivendo com o “nome sujo”.
Em julho de 2015, quando Yohara Isabelly tinha apenas 7 meses de vida, a família da menina descobriu que ela estava com restrição de crédito. Só este ano, após um longo processo judicial, ela foi indenizada pela empresa de cobrança em R$ 34 mil.
Isabel de Melo Pontes, mãe de Yohara, conta que levou um susto quando soube que não poderia abrir uma poupança para a filha.
Isabel conta que fez uma peregrinação por órgãos públicos e empresas, e enfrentou um longo processo judicial.
O DE [https://DE.globo.com] questionou a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) e a delegacia regional da Receita Federal sobre a duplicidade nos CPFs, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
De acordo com o defensor público Márcio Del Fiore, em casos como o de Yohara, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência. Depois, é necessário tentar resolver o problema com as empresas de proteção ao crédito e negociar com o banco ou loja que negativou o nome. Se nada der certo, a pessoa prejudicada pode entrar na Justiça.
Quando Yohara nasceu, Isabel tentou abrir uma poupança para a filha, à época com 7 meses. Mas tudo deu errado quando a gerente do banco contou que a bebê tinha uma restrição de crédito, mesmo que Isabel nunca tivesse comprado nada no nome da criança.