Família de cruzeirense morto em emboscada processa Palmeiras por danos morais: valor chega a R$ 9 mi

Família de cruzeirense morto em emboscada processa Palmeiras; valor cobrado
chega a R$ 9 milhões

Quatro familiares de José Victor dos Santos Miranda entraram com uma ação por danos morais contra o clube, que se surpreendeu com os processos; o ataque tem membros da Mancha investigados

Nove torcedores da Mancha Verde foram presos e acusados de participar de um ataque contra cruzeirenses [https://s04.video.glbimg.com/x240/13152675.jpg]

O Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/] está sendo processado no Tribunal de Justiça de São Paulo por quatro familiares de José Victor dos Santos Miranda, torcedor do Cruzeiro que faleceu após uma emboscada na rodovia Fernão Dias, em outubro
[https://ge.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2024/10/27/briga-entre-150-torcedores-de-palmeiras-e-cruzeiro-deixa-um-morto-e-12-feridos-diz-prf.ghtml]. A Mancha Alviverde está sendo investigada como a responsável pelo ataque.

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Todos os processos são por danos morais, e as indenizações, somadas aos honorários, ultrapassam os R$ 9 milhões. As ações são movidas pela mãe, irmão e as duas avós do cruzeirense.

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Briga de torcidas interditou trânsito em Mairiporã, Grande São Paulo — Foto: Reprodução/Redes sociais

Os processos são movidos pelo mesmo advogado, Juliano Pereira Nepomuceno. Em sua argumentação, ele afirma que a emboscada é resultado da falta de ações sólidas e contundentes do Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/] para impedir e coibir o comportamento da Mancha.

– Mesmo diante do histórico violento da Mancha Alviverde, que resultou em conflitos terríveis e até mesmo mortes, o clube paulista se omitiu, não implementou medidas de prevenção e proibição adequadas. Portanto, a inércia do Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/] diante desses eventos criou um ambiente propício para a repetição dos atos. O clube deve ser responsabilizado por permitir que a torcida continuasse suas atividades violentas sem punições efetivas e apropriadas – diz um trecho de uma das ações.

O Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/] foi consultado, mas afirma que não se pronuncia sobre questões jurídicas.

O ge, no entanto, apurou que os processos causaram surpresa e revolta internamente, pois a equipe está em conflito com a principal organizada, não possui nenhuma relação com ela, e há ainda uma medida protetiva da presidente Leila Pereira contra suas lideranças, algumas investigadas pela emboscada.

Na visão do Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/], não tem sentido o clube ser responsabilizado por um crime ocorrido em uma rodovia, em um dia que não havia nem mesmo jogo.

A reportagem buscou contato com a defesa dos familiares de José Victor Miranda, porém não obteve resposta. O artigo será atualizado assim que obtivermos uma resposta.

CBF determina que Cruzeiro e Palmeiras joguem de portões fechados: “Essa decisão não resolve nada” [https://s03.video.glbimg.com/x240/13151250.jpg]

TORCEDORES FORAM PRESOS POR ATAQUE

A Polícia Civil deteve nesta terça-feira dez torcedores do Palmeiras acusados de participar da emboscada envolvendo as torcidas organizadas
[https://ge.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2024/12/03/policia-prende-7-palmeirenses-acusados-de-participar-de-emboscada-contra-torcedores-do-cruzeiro-em-sp.ghtml]. Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão.

Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Alviverde, e Felipe Mattos dos Santos, conhecido como “Fezinho”, vice-presidente da torcida, ainda estão sendo procurados. Eles têm ordens de prisão temporária.

Durante a emboscada, que ocorreu em 27 de outubro, um torcedor da Máfia Azul faleceu e outros 17 cruzeirenses ficaram feridos.

Além dos dez suspeitos presos nesta terça, outros dois palmeirenses já estavam detidos. Oito ainda estão sendo procurados.

A investigação faz parte do inquérito policial que investiga a emboscada sofrida pelos cruzeirenses na rodovia Fernão Dias, no final de outubro, em Mairiporã.

Os palmeirenses utilizaram pedaços de paus, pedras, barras de ferro e rojões. Segundo a Polícia Civil, a Mancha queria se vingar da Máfia por uma briga que perderam em 2022, em Minas Gerais.

O DHPP analisou vídeos da emboscada, gravados pelos próprios palmeirenses e postados nas redes sociais, e identificou pelo menos 18 membros da Mancha envolvidos no ataque.

Devido ao ocorrido, a Mancha Alviverde foi suspensa pela Federação Paulista de Futebol dos jogos do Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/] no estado de São Paulo.

Ônibus pega fogo na Rodovia Fernão Dias durante briga de torcidas — Foto: Reprodução/Redes sociais

Há também uma disputa em relação ao jogo desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, às 21h30 (de Brasília), no Mineirão. Isso porque o poder público sugeriu que o confronto acontecesse com torcida única, devido ao risco de confronto decorrente da emboscada de outubro.

A CBF determinou que o jogo aconteça com os portões fechados, porém o Cruzeiro e o governo de Minas Gerais tentam reverter essa decisão.

O Palmeiras está em contato com a entidade [https://ge.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2024/12/03/palmeiras-vai-a-cbf-para-evitar-jogo-com-torcida-unica-contra-o-cruzeiro-apos-acao-do-governo-de-minas.ghtml] para que, caso não seja autorizada a presença dos palmeirenses, o jogo seja realizado sem a presença de torcedores.

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Tuv Azarganuud: A equipe da Mongólia que sofreu 111 gols em 9 jogos – Pior que o Íbis?

Pior do que o Íbis? Conheça equipe da Mongólia que sofreu 111 gols em nove jogos

A equipe de futebol da Mongólia, Tuv Azarganuud, terminou o ano de 2024 na última posição do campeonato nacional do país asiático. Com um desempenho desastroso, o time sofreu incríveis 111 gols em apenas nove partidas da primeira divisão da competição. A sequência de derrotas chamou a atenção de muitos entusiastas do futebol internacional no Brasil e despertou comparações com o infame Íbis.

O Tuv Azarganuud encerrou o primeiro turno do campeonato mongol com resultados surpreendentes, incluindo derrotas por placares elásticos, como 9 a 0, 12 a 0, 13 a 0 e um impressionante 21 a 0. A equipe enfrentou sua pior derrota ao perder por 20 a 1 para o Brera Ilch, o oitavo colocado da competição, que conta com apenas dez times participantes.

Além dos resultados desastrosos defensivamente, o Tuv Azarganuud também enfrentou dificuldades no setor ofensivo, marcando apenas dois gols ao longo de todo o campeonato. O time marcou um gol contra o Ilch na última rodada do turno e conseguiu balançar as redes em uma única partida, na qual foi derrotado por 11 a 1 pelo FC Ulaanbaatar em casa.

Fundado em 2018, o Tuv Azarganuud alcançou a primeira divisão da Mongólia em 2021/22. Desde então, o time teve participações regulares na elite, sempre se mantendo na metade da tabela. No entanto, em 2024, a equipe vive sua pior temporada, terminando o ano na zona de rebaixamento sem somar nenhum ponto na competição.

O futebol nacional da Mongólia é considerado semiamador, com a federação local sendo filiada à FIFA desde 1998. A equipe nacional e os clubes locais nunca alcançaram resultados expressivos, em parte devido às condições climáticas extremas do país. Com temperaturas que variam de 42°C no verão a -10°C no inverno, os campeonatos de futebol são interrompidos entre novembro e março, sendo retomados quando o clima se torna mais ameno.

A rivalidade com o Íbis, conhecido como o pior time do mundo, invadiu as redes sociais, com brasileiros provocando o Tuv Azarganuud. Torcedores rubro-negros pernambucanos não deixaram passar a péssima campanha do time mongol e fizeram diversas provocações nas redes sociais. O Íbis ficou famoso nos anos 1980 ao ficar 55 jogos seguidos sem vencer no Campeonato Pernambucano, com uma média de quatro gols sofridos por partida entre 1975 e 1984.

Após 22 anos, o Íbis retornou à primeira divisão do Pernambucano em 2022 e enfrentou dois rebaixamentos consecutivos. Em 2025, a equipe de Paulista disputará a Série A3, correspondente à terceira divisão do estadual. A trajetória do Íbis até a Série A3 e a fama de ser o pior time do mundo geraram muitas histórias curiosas ao longo dos anos. A rivalidade nas redes sociais entre o Íbis e o Tuv Azarganuud tornou-se um assunto divertido entre os fãs de futebol de diferentes partes do mundo.

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