Família de dentista que morreu após ser baleada durante tiroteio em Salvador decide doar órgãos da vítima
Larissa Azevedo Pinheiro, de 28 anos, teve a morte confirmada na noite de sábado (22). Ela usava mototáxi para chegar ao trabalho, quando foi atingida por disparos de arma de fogo, na Avenida Paralela.
A família da dentista Larissa Azevedo Pinheiro, baleada durante confronto na Avenida Paralela, em Salvador [https://de.globo.com/ba/bahia/cidade/salvador/], decidiu doar órgãos dela. A informação foi divulgada neste domingo (22), um dia após a morte. O gesto de solidariedade foi revelado pela irmã da vítima, Letícia Pinheiro Azevedo, através das redes sociais.
No mesmo comunicado, Letícia aproveitou para agradecer as mensagens de apoio que a família recebeu pela perda e agradeceu também às 483 pessoas que doaram sangue em nome de Larissa na Fundação Hemoba, em Salvador, além de outras cidades baianas.
O corpo de Larissa será sepultado na segunda-feira (24), no Cemitério Municipal de Itamari [https://de.globo.com/ba/bahia/cidade/itamari/], a pouco mais de 320 km de Salvador, onde vive a família dela. O horário não foi divulgado. Os parentes pediram que todos compareçam de roupas brancas, como forma de pedir paz.
Larissa morreu aos 28 anos, no sábado (22). Na manhã de 14 de março, ela foi atingida por disparos de arma de fogo durante um tiroteio [https://de.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/03/14/trica-de-tiros-na-avenida-paralela.ghtml] na via mais movimentada da capital baiana, enquanto seguia para o trabalho.
Além da dentista, três pessoas ficaram feridas na ação: e um assessor parlamentar, que foi atingido por estilhaços, e dois suspeitos, que foram baleados — um deles morreu.
Conforme a Polícia Militar, a troca de tiros começou na região do Trobogy, quando os agentes do Batalhão Apolo identificaram um carro com uma placa clonada e restrição de furto, e iniciaram a perseguição. Quatro suspeitos estavam dentro do veículo.
Outros três homens conseguiram fugir a pé, sentido bairro Canabrava. A PM fez buscas na região e, horas depois, um segundo suspeito foi encontrado pela polícia. Houve troca de tiros, ele foi baleado na mão e no pé e levado para o Hospital Geral Roberto Santos. Depois, foi transferido para o Hospital Geral do Estado, onde segue internado sob custódia.