Família de Juliana Marins busca respostas com segunda autópsia após acidente na Indonésia

familia-de-juliana-marins-busca-respostas-com-segunda-autopsia-apos-acidente-na-indonesia

A família de Juliana Marins, que faleceu ao cair de uma trilha no vulcão Monte Punjani, na Indonésia, solicitou uma segunda autópsia para obter respostas sobre o horário da morte e possível omissão no socorro prestado pelas autoridades locais. O corpo da brasileira passou por novos exames periciais após ser transladado para o Brasil, no dia 1º, e os resultados foram divulgados pela imprensa, surpreendendo a família que ainda aguardava o acesso oficial às informações. Segundo Mariana Marins, irmã da vítima, a família não recebeu nada sobre o resultado apontado nos novos exames.

O laudo da nova necropsia complementou os resultados preliminares obtidos na Indonésia, indicando que Juliana Marins teria resistido por cerca de 10 a 15 minutos após o impacto da queda, sem chances de locomoção ou resposta eficaz. No entanto, ainda não é possível determinar o horário exato da morte da publicitária de 26 anos. A Secretaria de Estado de Polícia Civil confirmou a conclusão do laudo da necropsia, informando que o documento está sob sigilo. Mariana revelou que um encontro para receber os resultados já estava agendado para os próximos dias, mas a Polícia Civil ainda não havia fornecido informações até o momento da publicação.

Após cair do penhasco na trilha do Monte Rinjani, Juliana Marins foi vista com vida, mas só recebeu socorro quase 90 horas depois. O corpo da jovem foi levado para o Hospital Bali Mandara, onde passou pela primeira autópsia, antes de ser transladado para o Brasil para uma nova perícia. Durante o resgate, voluntários e equipes locais auxiliaram na remoção do corpo, que foi levado para o Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. A família decidiu pela realização de uma segunda autópsia, que contou com a presença de um representante da família e um perito da Polícia Federal.

Como forma de homenagear Juliana Marins, a Prefeitura de Niterói inaugurou uma placa com seu nome em Camboinhas e rebatizou o mirante e a Praia do Sossego em memória da jovem. A luta da família por respostas e justiça continua, e as investigações sobre o caso seguem em andamento. Ainda há questões a serem esclarecidas sobre o acidente e o atendimento prestado após a queda de Juliana, proporcionando um desfecho digno e transparente para a família e todos os envolvidos. Enquanto isso, a memória de Juliana Marins permanece viva, sendo lembrada e homenageada por aqueles que a amavam e que buscam por respostas justas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp