A família de Mariane Conceição de Couto Alves, de 16 anos, vive um drama sem fim há três meses desde seu desaparecimento após um afogamento acidental no Rio São Francisco, em Luz, no Centro-Oeste de Minas. A adolescente desapareceu no dia 16 de março deste ano, durante uma pescaria com amigos. As buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros não tiveram sucesso, e desde então, os familiares estão em busca de respostas por conta própria. O irmão de Mariane, Hugo Couto, relatou que a situação tem abalado profundamente a família, com a mãe entrando em depressão e o pai cogitando tirar a própria vida.

Hugo revelou que Mariane saiu de casa sem o consentimento dos pais e que a área em que ela desapareceu é perigosa, sem estrada de acesso. Além disso, ele destacou que a situação é mais do que um simples afogamento e acredita que precisa ser investigada mais a fundo. Após insistência da família, a Polícia Civil enviou uma equipe ao local, mas somente sete dias depois da solicitação, o que gerou desconfiança em relação à investigação. Hugo mencionou que a versão apresentada pelos amigos de Mariane não condizia com as evidências, levantando ainda mais dúvidas sobre o que realmente aconteceu.

A família cobra a retomada das buscas e uma investigação mais detalhada sobre o caso, em busca de respostas que possam trazer algum alívio para a angústia que estão passando. Enquanto a Polícia Civil informou que foi apurado um afogamento acidental, as diligências preliminares investigativas apontaram para uma fatalidade. A falta de esclarecimentos e a sensação de impotência diante da situação têm sido extremamente desgastantes para a família de Mariane, que anseia por respostas para entender o que de fato aconteceu no dia do desaparecimento.

A incerteza e a angústia que envolvem o caso de Mariane Conceição de Couto Alves têm impactado profundamente seus familiares, que clamam por uma conclusão para o drama vivido nos últimos três meses. A espera por respostas e a falta de esclarecimentos efetivos por parte das autoridades têm agravado o sofrimento da família, que segue em busca de justiça e da verdade sobre o que realmente aconteceu no dia do desaparecimento da adolescente. Em meio ao luto e à dor, a esperança de encontrar respostas e de obter algum conforto nessa tragédia persiste, mesmo diante das adversidades e dos desafios decorrentes da falta de conclusão do caso.