Família do condutor alvejado por engano por policiais militares enfrenta dificuldades financeiras, busca auxílio judicial e tem compensação recusada. O homem ainda tem balas alojadas em seu corpo após receber quatro tiros. A família alega falta de suporte do governo do RJ e tratamento lento pelo SUS. A situação se arrasta há quase cinco meses desde o incidente.
As imagens das câmeras de segurança flagram os PMs do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas no posto de gasolina em Inhaúma, onde ocorreu o episódio. O veículo em que o motorista estava foi atingido várias vezes, evidenciando a violência do acontecimento. Os disparos resultaram em danos físicos graves, com projéteis ainda presentes no corpo do paciente.
Após o ocorrido, a assistência governamental ainda não chegou à família, que clama por um mínimo de apoio e consideração. Até o momento, nenhum pedido de desculpas ou suporte foi oferecido. O motorista, que agora enfrenta não apenas as sequelas físicas, mas também os danos psicológicos do evento traumático, não teve acesso a amparo suficiente para lidar com a situação.
Diante da negativa de auxílio financeiro e médico, a família buscou respaldo legal para garantir os cuidados necessários ao paciente. No entanto, os pedidos foram recusados pela Justiça, deixando-os desamparados diante das consequências do ato cometido pelos agentes de segurança. A defesa do motorista segue em busca de amparo para garantir a sua recuperação e equilíbrio emocional.
A repercussão do caso evidencia a falta de suporte aos indivíduos que sofrem injustiças pelas mãos das autoridades. A lentidão na resposta do Estado em reconhecer e reparar os danos gerados por seus agentes reflete a urgência de uma mudança no sistema de assistência e suporte às vítimas de violência institucional. A luta da família por justiça e cuidado adequado evidencia a necessidade de respostas efetivas e empáticas por parte das autoridades responsáveis.