Famílias denunciam casos de negligência em UPAs do Distrito Federal; veja casos
Pelo menos três casos foram registrados em uma semana; demora no atendimento, falta de exames e de ambulâncias estão entre as queixas. Iges-DF não se manifestou sobre o que foi feito após os registros.
Família denuncia demora no atendimento de homem que morreu em UPA do Distrito Federal
Famílias do Distrito Federal denunciam supostos casos de negligência em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Distrito Federal. Pelo menos três casos foram registrados em uma semana (veja detalhes abaixo).
As queixas incluem demora no atendimento, falta de exames e de ambulâncias, e a impossibilidade de acompanhante na sala vermelha.
À TV Globo, o Iges-DF, que faz a gestão das UPAs na capital, não se manifestou sobre o que foi feito após o registro dos três casos.
Uma senhora morreu na UPA de Planaltina nesta quinta-feira (22). A família conta que ela deu entrada na unidade com fortes dores na perna por causa de um tumor já diagnosticado. Ela faleceu após aguardar três dias por uma ambulância para levá-la para fazer um exame.
Flávia Regina Rocha morreu à espera de uma UTI na UPA de Sobradinho-DF. Flávia Rocha, de 38 anos, faleceu na UPA de Sobradinho após procurar atendimento por causa de fortes dores abdominais. Ela foi atendida, medicada e recebeu alta. No entanto, horas depois, precisou retornar à unidade depois da piora no estado de saúde.
Aroldo Souza Castro morreu na UPA de Sobradinho II. Testemunhas dizem que Aroldo recebeu remédio para dor muscular na sala de medicação e voltou para a espera. Segundo a família, depois de passar pela triagem, foram mais de duas horas sem ser visto por um médico. Durante esse período, as dores no peito ficaram mais fortes e ele caiu da cadeira de rodas em que estava. O Iges-DF diz que Aroldo foi atendido em menos de dez minutos e que foi transferido para a sala vermelha, onde foram feitas manobras de reanimação. A família também contesta a versão.