Família do jovem morto pela polícia nega versão oficial e presta depoimento à DIG: confira o desdobramento do caso.

Família do jovem morto pela polícia na frente da mãe presta depoimento e nega versão das autoridades

Vinicius Fidelis dos Santos de Brito faleceu após ser atingido por tiros disparados por policiais militares na comunidade Sambaiatuba, localizada em São Vicente, no litoral de São Paulo. Os parentes do jovem dedicaram mais de quatro horas prestados à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) em Praia Grande, no estado de São Paulo.

O jovem de 20 anos foi alvo de uma ação da Polícia Militar, que alegou ter havido um confronto durante o ocorrido. No entanto, a família contesta essa versão e afirma que Vinicius estava desarmado e sob efeitos de substâncias entorpecentes, negando completamente o embate com as autoridades.

O episódio ocorreu em 8 de dezembro, só ganhando repercussão posteriormente com a viralização de um vídeo protagonizado pela mãe do rapaz. Na gravação, ela se mostrava em desespero, questionando se os agentes teriam matado seu filho.

A versão da Polícia Militar alega que os policiais, durante uma ronda na comunidade Sambaiatuba, se depararam com cinco suspeitos, sendo três deles portando armas de fogo. Em meio à abordagem, tiros foram disparados contra os agentes e os suspeitos fugiram, deixando para trás drogas, uma arma falsa, um caderno e um rádio transmissor.

Por outro lado, a família do jovem garante que ele estava indo em direção à casa da mãe quando foi surpreendido pelos policiais, sendo ferido por um tiro no braço. De acordo com os familiares, Vinicius, desarmado e sob efeito de uma droga sintética chamada K2, não estava apto para um confronto naquelas circunstâncias.

O desfecho trágico resultou na morte de Vinicius a caminho do Pronto-Socorro Central, mesmo com os procedimentos de ressuscitação realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) foi contatada para atualizações sobre as investigações, sem retorno até o momento.

A indignação dos moradores da comunidade levou a conflitos com a polícia, que, utilizando munição química para dispersão, enfrentou revolta dos residentes que jogaram objetos em direção aos agentes. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, com apreensão de armas e drogas, visando esclarecer todas as circunstâncias que envolveram a morte de Vinicius.

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Nomes mais registrados em Santos em 2024: Helena lidera preferência dos pais santistas

Helena é o nome mais escolhido pelos santistas para registrar filhos pelo 2º ano consecutivo, de acordo com levantamento divulgado pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de Registro Civil do país e reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados em todo o Brasil. A preferência pelo nome Helena, com 101 registros, desbancou o nome Arthur, que aparece em segundo lugar e também é um favorito nacionalmente. Em Santos, a tendência é por nomes curtos e de fácil pronúncia, conforme aponta a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP).

Além de Helena, outros nomes femininos mais preferidos pelos santistas em 2024 incluem Cecília (88 registros), Laura (88 registros) e Maite (85 registros). Entre os nomes masculinos, além de Arthur (93 registros), Miguel (90 registros), Bernardo (87 registros) e Noah (85 registros) também foram populares na escolha dos pais. Segundo o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, a preferência por esses nomes reflete gostos individuais, influências culturais, religiosas e da mídia, que desempenham um papel fundamental na formação das preferências.

Os cartórios desempenham um papel crucial como guardiões da história e da identidade cultural do Brasil, registrando a história de cada família e indivíduo do nascimento ao óbito, preservando-a para a posteridade, conforme explicou Fiscarelli em nota oficial. Em Santos, os nomes mais registrados incluem Helena, Arthur, Miguel, Cecília, Laura, Bernardo, Maite, Noah, Ravi e Alice, segundo dados fornecidos pela Arpen-SP.

Diversas outras cidades da região também revelaram os nomes mais registrados em seus respectivos cartórios. Em Bertioga, Ravi e Maite foram os mais populares, em Cubatão, Noah liderou o ranking, enquanto em Itanhaém, Ravi foi o nome mais registrado. Em Guarujá, Gael foi o nome mais comum, já em Mongaguá, Noah liderou a preferência. Praia Grande teve Miguel no topo da lista, e em Peruíbe, Theo se destacou. Por fim, em São Vicente, Miguel liderou a preferência seguido por Gael e Ravi, entre outros.

Os nomes escolhidos para registrar os filhos refletem não apenas preferências individuais, mas também fatores culturais e influências midiáticas. Os cartórios desempenham um papel vital na preservação da história e da identidade cultural, registrando informações importantes sobre cada indivíduo e família. Com a tendência de nomes curtos e fáceis de pronunciar, como Helena e Arthur, a tradição de escolher nomes significativos permanece forte entre os santistas, refletindo um profundo apego aos valores familiares e culturais.

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