Família é presa suspeita de enganar proprietários de comércios

Família é presa suspeita de enganar proprietários de comércios

Uma família foi presa pela Polícia Civil (PC) suspeita de enganar donos de supermercados e outros comerciantes em Goiás. Quatro membros foram presos em Goiânia, nesta sexta-feira, 21.

O grupo era formado por um casal, o filho e a esposa dele. As investigações iniciaram em abril sob responsabilidade dos agentes da 15ª Delegacia de Polícia de Goiânia, após uma denúncia feita pelo dono de um supermercado que relatou ter sido vítima da família.

A delegada titular da 15ª DP, Renata Vieira, afirmou que a família procurava os donos de supermercados que estavam passando por dificuldades financeiras e se ofereciam para comprar o estabelecimento. Ao “finalizar” o negócio, a quadrilha pedia um prazo para efetivar o pagamento. Nesse período, eles faziam compras junto a fornecedores, utilizando o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do antigo proprietário.

Quando as dívidas estavam próximas do prazo de vencimento, a família deixava o imóvel e levava as mercadorias. Isso gerava mais prejuízo ainda para o antigo proprietário do estabelecimento e para os fornecedores. Conforme as informações, uma das vítimas teve rombo de R$ 140 mil.

Em um dos casos a família permaneceu com o estabelecimento aberto, mesmo sem pagar o proprietário. Caso não concordasse em aguardar um novo prazo estipulado para o suposto pagamento, o dono era ameaçado.

A PC identificou vítimas em Aparecida de Goiânia, Novo Gama, Valparaíso e Goiânia. A família deve responder por estelionato e associação criminosa.

Aluguel

Além de enganar proprietários de estabelecimentos comerciais, a polícia apurou ainda que a família enganou o dono da casa em que moravam. Segundo as informações, o dono do imóvel está há oito meses sem receber o pagamento do aluguel.

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Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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