Família em Capinzal passa por troca de corpos em velório: lições para procedimentos de identificação e translado de falecidos

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Uma família de Capinzal, no Oeste de Santa Catarina, passou por uma situação inusitada ao descobrir que o corpo recebido para sepultamento não era de um parente. O caso ocorreu na terça-feira (23) e gerou grande indignação, levando os familiares a acionarem a Polícia Militar após suspeitar da identidade do falecido.

De acordo com relatos do irmão da vítima, a família não conseguiu reconhecer o corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, devido à falta de autorização para visualização. Diante da incerteza, a família tomou a decisão de abrir o caixão lacrado no cemitério a fim de confirmar a identidade. Foi então que, ao retirarem as lonas, perceberam que se tratava de outra pessoa e acionaram as autoridades.

O agente funerário responsável pelo translado do corpo de Caxias do Sul informou que havia ocorrido um equívoco durante o processo. O caixão, que chegou a um velório em Capinzal com parte da família presente, incluindo esposa e filhos, não continha o corpo correto. Após duas horas, o erro foi notado e o irmão da vítima solicitou uma nova abertura do caixão, desta vez com a aprovação do gerente da funerária.

A Polícia Civil foi acionada e, posteriormente, a Polícia Científica compareceu ao local para investigar o ocorrido. Somente na quinta-feira (25), o corpo correto chegou ao cemitério, sendo finalmente reconhecido pela família. O corpo que havia sido levado erroneamente para Santa Catarina foi então devolvido para Caxias do Sul, encerrando assim o lamentável episódio de troca de identidade.

A angústia e a perplexidade vivenciadas pela família em Capinzal destacam a importância de procedimentos rigorosos e cuidadosos em situações como essa. A confiança e a segurança dos familiares que passam pelo luto precisam ser preservadas, evitando-se equívocos que possam gerar sofrimento adicional em momentos já tão delicados. A rápida ação das autoridades, apesar do erro inicial, foi essencial para corrigir a situação e restabelecer a dignidade do falecido e de seus entes queridos.

Em meio à dor da perda, a família teve que lidar com a notícia perturbadora de que o corpo no caixão não era do parente esperado. A falta de reconhecimento do falecido no IML e a necessidade de abrir o caixão para confirmar a identidade evidenciam a urgência de melhorias nos procedimentos de identificação e translado de corpos. Que histórias como essa sirvam de alerta para aprimorar os cuidados e a atenção dispensados às famílias enlutadas, garantindo-lhes o respeito e a dignidade que merecem em momentos tão sensíveis.

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